Estimativa motivou operação realizada nesta terça (10), em Manaíra.
Fiscalização encontrou 23 pontos de furto de energia, segundo Energisa.
Uma operação da Energisa, empresa que fornece energia elétrica na Paraíba, inciada nesta terça-feira (10) para apurar furtos de energia elétrica no bairro de Manaíra constatou ao final da tarde desta terça 23 irregularidades, sendo metade em residências e outra metade em estabelecimentos comerciais. Ainda conforme a Energisa, três consumidores pegos em flagrante foram levados até a delegacia para responder por furto de energia.
De acordo com a assessoria da empresa fornecedora de energia elétrica na Paraíba, foi constatado após um levantamento no consumo no bairro ficou constatado um elevado número de GWh furtados, análise que motivou a operação. Conforme dados estimativos da Energisa, entre os meses de abril de 2011 e 2012, foram furtados 5,5 GWh somente no bairro de Manaíra. Em valores econômicos, com o furto registrado no bairro de Manaíra, foram deixados de ser arrecadados R$ 2,2 milhões pela empresa, evitando assim um repasse de R$ 480 mil ao governo da Paraíba por meio do ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços).
A estimativa poderá ser confirmada dentro de um mês, quando um cálculo baseado em quanto cada cliente flagrando furtando energia desviou for concluído. Segundo a Energisa, com base neste cálculo técnico poderá ser estimado quanto cada cliente irregular furtou em valores financeiros e de quanto será estipulada a multa. As fiscalizações na capital paraibana devem continuar rotineiramente, de acordo com a Energisa, com ressalvas para ações mais contundentes quando forem encontrados disparidades em análises técnicas em determinados bairros.
O furto de energia em toda a Paraíba, no período de 12 meses, gira em torno de 196 GWh, quantidade que corresponde ao consumo de dois meses de um município do porte de João Pessoa, segundo a Energisa. O prejuízo estimado para a empresa gira em torno de R$ 78 milhões e para o Estado de R$ 17 milhões, que deixa de arrecadar o ICMS sobre o consumo.
Fonte: G1
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