Líderes da base aliada ao governo e da oposição confirmaram nesta quinta-feira (12) o acordo para a instalação da CPI do caso Cachoeira. Com isso, a liderança do PT na Câmara já começou a coletar as assinaturas necessárias para que a investigação saia do papel.
Pelo acordo, o requerimento da CPI deixa claro a possibilidade de investigação de agentes públicos e privados, além de ampliar os trabalhos para a Operação Las Vegas --não só a Monte Carlo. A primeira operação, da Polícia Federal, antecedeu a Monte Carlo e ficou parada no Ministério Público desde 2009. Ela também verificou a relação do senador Demóstenes Torres (GO) com o empresário Carlos Cachoeira.
Ontem, parlamentares aliados ao governo queriam limitar as investigações a Operação Monte Carlo, mas, após insistência da oposição, eles aceitaram as modificações no texto.
"A nossa luta foi para que esse requerimento garantisse a mais amplia investigação possível. Não deixasse nada de fora. Então, todos os atos criminosos envolvendo o senhor Carlinhos Cachoeira vamos trazer para a CPI envolva ente público, ente privado, seja federal, estadual ou municipal, do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário", disse o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA).
Para ser instalada, a CPI precisa do apoio de, no mínimo, 27 senadores e 171 deputados (do total de 81 senadores e 513 deputados). A expectativa é que ela comece a funcionar já no final da próxima semana.
A CPI deve ser composta por 15 deputados e 15 senadores com igual número de suplentes, deve durar 180 dias e custar ao erário R$ 200 mil.
Fonte: Folha.com
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