sexta-feira, 4 de maio de 2012

Urso que foi resgatado de árvore em universidade americana morre atropelado


Imagem do urso despencando da árvore na última semana; uma pulseira permitiu a identificação do animal depois do atropelamento
Imagem do urso despencando da árvore na última semana; uma pulseira permitiu a identificação do animal depois do atropelamento

O urso que virou notícia semana passada ao ser socorrido depois de subir em uma árvore, nos Estados Unidos, morreu depois de ser atropelado por dois carros. Autoridades do Colorado confirmaram que se tratava do mesmo urso depois de verificar uma etiqueta de identificação colocada no animal depois do incidente da semana passada.

Depois de subir em uma árvore do campus da Universidade do Colorado, ele foi capturado pela guarda florestal, que o alvejou com tranquilizante. O urso de 3 anos de idade e 91 quilos caiu de uma altura de 4,5 metros, sobre um colchão. Depois de identificado, o urso foi levado a uma área florestal nas Montanhas Rochosas.

Segundo o site “Daily Camera”, o primeiro motorista a atropelar o urso tem 31 anos e sofreu pequenos ferimentos. Ele dirigia uma Toyota Camry. Depois, o animal foi atropelado por um Ford Focus dirigido por um jovem de 22 anos. O pai do motorista disse que o filho estava a caminho do trabalho pela estrada quando desviou de um carro e acabou atingindo o urso.

A porta-voz do departamento de parques do Colorado, Jennifer Churchill, disse que o atropelamento de ursos é comum no Estado e que é preciso que as pessoas não atraiam os animais para as áreas urbanas com nenhum tipo de comida. Ela acredita que o episódio com o urso que ficou famoso pode servir como um aprendizado para a população.

Poupança renderá 70% da Selic quando ficar a 8,5% ou menor


Com o objetivo de pavimentar o caminho para mais reduções na taxa básica de juros do país, hoje a 9 por cento ao ano, o governo anunciou nesta quinta-feira mudança na remuneração da poupança, que será enviada ao Congresso por meio de medida provisória.
De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, toda vez que a Selic ficar igual ou abaixo de 8,5 por cento, a remuneração da poupança passará a ser de 70 por cento da Selic mais Taxa Referencial (TR). Quando a Selic for maior do que 8,5 por cento, as regras atuais ficam mantidas --remuneração de 0,50 por cento ao mês mais a TR.
"(Sem as mudanças na poupança) o Banco Central ficaria com a política monetária comprometida, não conseguiria baixar os juros", afirmou Mantega a jornalistas ao apresentar as mudanças.
Segundo o ministro, as novas regras valerão para os depósitos que serão realizados a partir de sexta-feira. As demais regras da aplicação, disse, serão mantidas: isenção de Imposto de Renda e direcionamento dos recursos da poupança para crédito habitacional e agrícola.
Mais cedo, com base no esboço da MP, a Reuters publicou que a nova remuneração se daria toda vez que a taxa básica de juros ficasse abaixo de 8,5 por cento . No final, porém, o governo optou por estabelecer a nova regra de remuneração também para quando a Selic ficar igual a esse patamar.

POLÍTICA MONETÁRIA
A opção do governo em criar um redutor para a remuneração da poupança atrelado à Selic abre caminho para o BC manter a política de afrouxamento monetário. Na semana passada, o BC indicou que deverá continuar reduzindo a taxa básica de juros, mas com "parcimônia."
Dentro da equipe econômica há avaliações de que o recuo da Selic para abaixo de 8,75 por cento ao ano -menor nível já alcançado pela taxa- poderia estimular uma forte migração de outros investimentos para a poupança, cuja remuneração atual ficaria mais atrativa.
Se houver essa migração para a caderneta, o governo poderia ter problemas até para se financiar, porque parte dos seus títulos públicos é remunerada pela Selic e poderiam perder atratividade diante dos investidores.
Em nota divulgada nesta noite, o presidente do Banco Central considerou as novas regras da poupança "um passo fundamental" para a remoção de "resquícios herdados do período de inflação alta". A medida, disse Alexandre Tombini, "consolida as bases para o crescimento econômico sustentável".
Economistas concordam que a medida abre caminho para novos cortes do juro básico, mas se dividem quanto à velocidade com que isso possa ocorrer.
"Essas medidas acabam por sinalizar que a Selic vai continuar caindo", disse o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno. "Entendo que o governo não assumiria um custo político da medida, até em ano de eleição, se não houvesse benefício maior em termos de uma maior queda de juros."
Mas para André Perfeito, economista da Gradual Investimentos, embora as mudanças deem liberdade para o BC atuar caso considere adequado reduzir a Selic, "isso não significa que ele vai abaixar agora de forma tão forte".

RISCO POLÍTICO
Ao apresentar as novas regras da poupança, o ministro Mantega disse que o governo está preparado para enfrentar um eventual desgaste político ao alterar uma aplicação tradicional.
"Não é a política que nos pauta. Nos pautamos pelo interesse da população brasileira, sabemos que a população quer crescimento, quer mais emprego e juros mais baixos. E o governo age em direção a isso, mesmo que possa ter um eventual desgaste político. Não acredito em desgaste", salientou.
O assunto é bastante polêmico porque mexe com o investimento mais popular do país, historicamente voltado para faixa de menor renda, e o governo deve enfrentar uma batalha no Congresso para aprovar a medida.
Pelas regras, uma MP tem prazo de tramitação de 120 dias e passa a trancar os trabalhos no Congresso Nacional a partir do 46o dia. Caso ela seja rejeitada ou perca a validade, a presidente Dilma não pode editar uma nova medida com o mesmo conteúdo.
Antes do anúncio da mudança na poupança, Dilma e Mantega se reuniram com líderes aliados no Congresso. Para o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a MP "é uma medida corajosa" e "vai dar um bom debate no Congresso".
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), viu na mudança "um primeiro passo" para que o país possa ter juros compatíveis com os demais países, como quer a presidente.
Já líderes oposicionistas criticaram a medida por considerarem que ela penaliza o pequeno poupador. "A primeira vítima dessa empreitada contra as altas taxas de juros é exatamente o pequeno poupador", disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).
Em 2009, ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o assunto foi colocado em pauta pela primeira vez, já que a Selic chegou a 8,75 por cento ao ano. O governo chegou a anunciar remunerações diferentes para faixas de aplicação, mas não foi para frente.
A reação política foi enorme, com partidos de oposição fazendo duras críticas, chegando a fazer propagandas de que o governo mexeria na poupança como aconteceu no governo do ex-presidente Fernando Collor, no início dos anos 1990, quando a aplicação foi confiscada.
Como parte do esforço para evitar destino semelhante desta vez, Dilma e Mantega também se reuniram nesta tarde com sindicalistas e com empresários, e o ministro da Fazenda chamou um número pequeno de jornalistas para explicar as medidas, em sinal de que o governo quer evitar uma repercussão negativa ou "desinformada", como classificou uma fonte do governo, que falou à Reuters sob condição de anonimato.

Meditação do Dia

Um Anjo ao Nosso Lado

Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: “Este é o caminho; siga-o”. Isaías 30:21

É tão mais fácil pregar o cristianismo do que vivê-lo. Mais fácil ainda é escrever um livro sobre graça do que colocar em prática o que sabemos.

A maioria de nós não sofre de falta de conhecimento. Nosso problema é que aquilo que conhecemos está muito além daquilo que praticamos. Na verdade, usamos o conhecimento para tentar evitar a prática – daí os muitos argumentos teológicos, como se o conhecimento fosse nosso meio de salvação. Mas não é.

Somos pobres e fracos. Infelizmente, não queremos reconhecer isso nem para nós mesmos. Somente quando percebemos e admitimos que não conseguimos por nós mesmos, somente quando nos livramos de nossa autossuficiência e corremos para Jesus, podemos obter a ajuda de que tanto precisamos.

Mas quando realmente deixamos de lado o eu e olhamos para Jesus, que diferença sentimos! O Bom Livro está repleto de promessas feitas a nós, e cada um delas tem o “sim” e o “amém” em Cristo Jesus (2Co 1:20). Exatamente como a boa Palavra do Senhor expressa no texto escolhido para hoje, assegurando-nos da orientação divina ao enfrentarmos cada dia.

Considere pessoal esta promessa, prezado amigo, e aplique-a à sua vida: “Ao se levantarem pela manhã, acaso experimentam o senso de sua incapacidade, sua necessidade de forças vindas de Deus? E humilde e sinceramente expõem suas necessidades ao Pai celestial? Se assim for, os anjos anotam-lhes as orações, e se as mesmas não partiram de lábios fingidos, quando estiverem em risco de errar inconscientemente, de exercer uma influência que leve outros a errar, seu anjo da guarda estará ao seu lado, impulsionando-os a seguir melhor direção, escolhendo as palavras para proferirem e influenciando-lhes as ações” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 363, 364).

Preste atenção na tríplice promessa. O anjo da guarda ao seu lado:

Impulsiona você a seguir a melhor direção.
Escolhe as palavras para que você profira.
Influencia suas ações para o bem.
Desejo cada uma dessas bênçãos. Quero escolher o melhor caminho; quero que minhas palavras curem e animem; quero que minhas ações sirvam a um propósito nobre e elevado.
Senhor, concede-me essas bênçãos hoje.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Aspirina funciona como anticoagulante em pacientes cardíacos


A aspirina funciona tão bem quanto o anticoagulante warfarina na maioria dos pacientes com insuficiência cardíaca para prevenir hemorragia, acidente vascular cerebral ou morte, segundo um estudo internacional divulgado nesta quarta-feira.
As descobertas, publicadas na revista New England Journal of Medicine, surgiram de um estudo de referência clínica com 10 anos de duração, que acompanhou 2.305 pacientes em 11 países.
O risco combinado de hemorragia, AVC e morte era de 7,47% ao ano para os pacientes que tomavam warfarina e de 7,93% ao ano para os que tomavam aspirina, uma diferença que os cientistas consideram estatisticamente insignificante.
Os pacientes que tomavam o anticoagulante, de nome comercial Coumadin, tinham a metade do risco de acidente vascular cerebral do que os que tomavam aspirina, mas os pacientes que tomavam warfarina tinham o dobro de risco de sofrer uma hemorragia grave, razão pela qual estes dois fatores se anularam mutuamente, segundo os cientistas.
Houve alguma evidência entre pacientes que tomavam warfarina, estudados durante quatro anos ou mais, de que os anticoagulantes podem ter benefícios superiores à aspirina, mas são necessários mais estudos para confirmá-lo, destacou o informe.
"Visto que os riscos e benefícios globais são similares na aspirina e na warfarina, o paciente e seu médico são livres para escolher o tratamento que melhor se adapta às suas necessidades médicas específicas", disse o principal pesquisador, Shunichi Homma, da Universidade de Columbia.
"No entanto, em vista da conveniência e do baixo custo da aspirina, muitos podem seguir este caminho", observou.
A insuficiência cardíaca pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos, que podem causar derrame cerebral. A aspirina previne a coagulação do sangue e a warfarina, disponível com receita médica, dilui o sangue.
"Com pelo menos seis milhões de americanos, e muitos mais em todo o mundo, sofrendo de insuficiência cardíaca, o resultado do estudo WARCEF terá um grande impacto na saúde pública", afirmou Walter Koroshetz, vice-diretor do Instituto Nacional de Transtornos Neurológicos e Acidentes Vasculares Cerebrais dos Estados Unidos (NINDS, na sigla em inglês).
"A decisão chave será entre o aumento do risco de acidente vascular cerebral com aspirina ou o aumento do risco de hemorragia gastrointestinal com a warfarina", disse.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Sua barra de chocolate contém, em média, 8 pedaços de barata


Até 60 pedaços de barata podem ser encontrados em 100g de chocolate, afirma FDA.  (Fonte da imagem: iStock)

Aquela bela barra de chocolate que você come com gosto, saboreando cada pedaço do alimento dos deuses Maias, pode conter bem mais do que cacau – e não estamos falando dos recheios convencionais. Segundo a Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulador de alimentos e remédios dos Estados Unidos, cada barra de chocolate tem, em média, oito pedaços de barata.

Apesar de ser bastante nojento, é importante saber que o chocolate não é o único “privilegiado”. Segundo a FDA, todos os alimentos possuem contaminantes de algum tipo, e é aceitável até 60 pedaços de insetos a cada 100 gramas de chocolate. Os insetos acabam sendo moídos juntos com o doce, mas não devem causar grandes impactos na saúde de quem os consome, afetando apenas pessoas alérgicas e com asma.

O alergista Morton M. Teich declarou à ABC News que “evitar insetos na comida é quase impossível. Você provavelmente teria que parar de comer completamente”. A solução seria o uso de pesticidas, uma alternativa bem mais nefasta para a saúde humana do que ingerir pedaços de baratas, segundo o médico.

Fonte: Tec Mundo

Teste genético poderia ajudar a prever câncer de mama, diz pesquisa


Um teste genético poderia ajudar a prever o câncer de mama anos antes de a doença ser diagnosticada, segundo uma nova pesquisa.

O teste analisa como os genes são alterados por fatores externos, como álcool e hormônios, um processo conhecido como epigenética.

Os cientistas acreditam que uma em cada cinco mulheres possui um tipo de "interruptor genético", ou seja, um elemento que "liga e desliga" genes, que duplica o risco de câncer de mama.

A partir das descobertas, eles esperam desenvolver um exame de sangue simples que possa ajudar a indicar quais mulheres têm maior tendência de desenvolver a doença.

Glóbulos brancos

No trabalho publicado na revista científica Cancer Research, os cientistas do Imperial College London analisaram amostras de sangue de 1.380 mulheres de diversas idades, 640 das quais desenvolveram câncer de mama.

Eles encontraram uma forte ligação entre o risco de ter a doença e a modificação molecular de um único gene, chamado ATM, que pode ser encontrado nos glóbulos brancos.

Os pesquisadores tentaram, então, descobrir o que estava causando esta alteração e procuraram especificamente por um efeito químico chamado metilação, que atua como um "interruptor genético".

As mulheres que apresentaram os maiores níveis de metilação afetando o gene ATM tinham duas vezes mais chance de desenvolver câncer de mama na comparação com aquelas que apresentaram os níveis mais baixos.

Em alguns casos, as alterações eram evidentes até 11 anos antes de a doença ser diagnosticada.

Epigenética

"Sabemos que a variação genética contribui para o risco de uma pessoa ter determinadas doenças", disse James Flanagan, que liderou o novo estudo.

"Com esta nova pesquisa, agora também podemos dizer que a variação epigenética, ou diferenças na maneira como os genes são modificados, também tem um papel."

Flanagan espera que nos próximos anos seja possível descobrir outros genes que afetam o risco de uma mulher apresentar câncer de mama.

"O desafio agora é como incorporar toda esta nova informação aos modelos de computador que são usados atualmente para prever riscos individuais."

Ainda não se sabe exatamente por que o risco de câncer de mama pode estar ligado a mudanças em um gene de glóbulos brancos, mas a equipe prevê que um exame de sangue pode ser usado em conjunto com outras informações, como histórico familiar e presença de outros genes conhecidos de câncer de mama, para ajudar a identificar as mulheres com maior risco de desenvolver a doença.

Bolívia: Morales nacionaliza companhia de eletricidade com capital espanhol


O presidente de Bolívia, Evo Morales, nacionalizou nesta terça-feira a empresa Transportadora de Eletricidade S.A., gerida pela empresa Rede Elétrica Internacional, filial do Grupo Rede Elétrica, da Espanha, e ordenou às Forças Armadas sua ocupação.

"O presente decreto supremo tem por objetivo nacionalizar a favor da Empresa Nacional de Eletrificação (ENDE), representante do Estado Plurinacional, o pacote acionário em mãos da sociedade Rede Elétrica Internacional na Empresa Transportadora de Eletricidade", afirmou Morales em um ato público no presidencial Palácio Quemado.

O presidente também ordenou às Forças Armadas "para que realizassem as ocupação das instâncias e administração da Transportadora de Eletricidade".

A TDE foi fundada em 1997 e possui 73% das linhas de transmissão, segundo sua página oficial na internet na Bolívia.

Cerca de 99,94% de seu capital estava em mãos da Rede Elétrica Internacional e 0,06% pertencia aos trabalhadores da empresa, de acordo com a página na web da empresa.

Morales, um descentente indígena de tendência esquerdista, tomou a medida em meio de protestos de sindicatos, que exigem um incremento salarial superior aos 8% oferecidos pelo governo.

O líder boliviano já realizou outras nacionalizações no Dia do Trabalho desde que chegou ao poder em janeiro de 2006, para nacionalizar a produção de petróleo, empresas de eletricidade e de fundições.

Apesar de suas medidas nacionalistas, Morales tem evitado opinar sobre a decisão argentina de expropiar 51% da petroleira YPF, sob o controle da espanhola Repsol. "É um tema da Argentina e da Espanha", disse ele em recente coletiva de imprensa.

A expropriação decidida pela presidente argentina Cristina Kirchner "não vai nos trazer nenhum problema porque temos uma relação de muita confiança com a Repsol (...). A Repsol, como empresa, respeita todas as normas bolivianas e os investimentos que a Repsol está fazendo vão bem", afirmou.

Depois da nacionalização dos hidrocarbonetos bolivianos em 2006 e após árduas negociações, 10 petroleiras estrangeiras, entre elas a Repsol-YPF (que controlava 27% das reservas gasíferas bolivianas), alcançaram acordos com o governo Morales sobre as novas condições para operar na Bolívia.

Fonte: UOL Economia

Tite afirma que prefere perder para o Emelec marcando gols a empatar por 0 a 0


Tite prefere sair do Equador com uma derrota com gols diante do Emelec, nesta quarta-feira, a empatar em 0 a 0. A declaração do treinador do Corinthians foi dada na chegada a Guaiaquil e ganhou amplo destaque de todos os jornais locais, que não deixam de tratar o time paulista como favorito.

"Eu prefiro voltar para São Paulo com uma derrota por 2 a 1 do que com um empate por 0 a 0", disse Tite, tratado em todos os periódicos como Adenor Bachi.

A declaração é motivada pela regra da Libertadores valorizar o gol fora de casa. Um bom exemplo recente para os corintianos, aliás, foi a derrota por 1 a 0 na Libertadores de 2010 contra o Flamengo, no Maracanã. O resultado chegou a ser motivo de comemoração por parte do então treinador Mano Menezes.

No Pacaembu, o time venceu por 2 a 1, mas o gol marcado pelos cariocas em São Paulo fez a equipe cair nas oitavas de final diante de sua torcida, que enfrentava mais um fracasso na tentativa de conquistar as Américas.

Além disso, boa parte dos jornais destacou bastante o fato de Marquinhos não conseguir embarcar com a delegação. Alguns chegaram a tratar o zagueiro como um dos destaques do time. O jovem, aliás, ganhou mais espaço do que a opção de Tite de barrar Liedson e Júlio César, por exemplo.

Fonte: UOL Esporte

Três em cada quatro brasileiros se sentem felizes com o trabalho


Dois em cada três trabalhadores do país não ganham mais do que dois salários mínimos mensais; três em cada quatro estão felizes ou muito felizes com seu trabalho.

Pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que, a despeito da renda modesta e da conjuntura de calmaria econômica, o contentamento com o trabalho é generalizado e superior ao declarado no início da década passada.

De 1.574 entrevistados nos dias 18 e 19 de abril, 61% afirmaram estar felizes em suas ocupações, e 16%, muito felizes. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Quando o mesmo questionário foi aplicado em novembro de 2001, a porcentagem dos mais entusiasmados foi idêntica, mas os demais somavam apenas 45%.

Tal felicidade, apurada entre assalariados, informais, autônomos e empregadores, pode ser expressa em termos menos abstratos.

No período, a parcela dos que não temem o desemprego aumentou de 63% para 73%; os que classificam seu relacionamento com os colegas como ótimo ou bom passaram de 89% a 93%; com o chefe, de 83% para 88%.

Em proporções compreensivelmente menos generosas, a satisfação com a remuneração também mostra progressos: para 48%, ela está de acordo com o trabalho exercido, um empate técnico com o grupo dos que acham que recebem abaixo do merecido.

Pouco mais de dez anos atrás, os insatisfeitos estavam em maioria de 53%.

MELHORA DO MERCADO

De lá para cá, as transformações do mercado de trabalho brasileiro proporcionaram uma melhora mais visível e duradoura que a da maioria dos demais indicadores econômicos do país.

Superada a turbulência financeira que marcou a transição entre os governos FHC e Lula, a oferta de novas vagas e o aumento da renda, apurados pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas, seguem trajetórias quase ininterruptas.

A taxa de desemprego chegava aos 11,5% em novembro de 2001, quando o Brasil enfrentava os impactos do colapso político-econômico da Argentina e dos atentados terroristas contra os EUA.

Hoje, enquanto a crise originada nos países desenvolvidos interrompe o ensaio de retomada do crescimento nacional, o desemprego se mantém ao redor dos 6%, nos menores patamares do período.

Já o rendimento médio das pessoas ocupadas cresceu mais de 60% acima da inflação, para R$ 1.705 mensais.

DESIGUALDADE

Os números evidenciam, porém, que a felicidade com o trabalho transcende a segurança profissional e o conforto material. Um sinal é que, mesmo na crise do fim de 2001, os felizes eram maioria.

Outro é que a distribuição da felicidade é muito menos desigual que a da renda: os felizes e muito felizes são 73% entre os que têm renda familiar até dois mínimos (R$ 1.244) e 90% na faixa acima dos dez mínimos (R$ 6.220).

Fonte: Folha.com

Lei que aumenta aviso prévio gera dúvidas após seis meses em vigor


Empregado pode ter até 90 dias de aviso dependendo do tempo de serviço.
Há dúvida sobre quando o direito começa; casos já chegaram à Justiça.

Quase seis meses depois de sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a lei que instituiu o aumento do aviso prévio ainda gera dúvidas entre os trabalhadores e provoca impasse entre magistrados.
O aviso prévio é a comunicação antecipada e obrigatória do fim do contrato de trabalho, feita pelo empregado ou pelo empregador. Depois disso, as partes precisam acertar se o empregado continua trabalhando.
O período mínimo a ser cumprido após a rescisão do contrato é de 30 dias. Pela nova lei 12.506/2011, para cada ano acima disso, o aviso prévio aumenta em 3 dias, até o limite de 90 dias. Mas e se o trabalhador ficou no emprego por 2 anos e dois meses? E se entrou na empresa antes da nova lei?

Como funciona
Antes da lei, o trabalhador cumpria o aviso prévio conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Se deixava o emprego voluntariamente, tinha que continuar trabalhando por 30 dias. Se não quisesse, deveria ressarcir a empresa. Já, quando o empregado era dispensado, a empresa deveria mantê-lo no trabalho por 30 dias ou liberá-lo, pagando pelo período não 
Para cumprir ou receber aviso prévio pelo período máximo (90 dias), o trabalhador precisa ter vínculo empregatício com o contratante por pelo menos 20 anos.
Uma regulamentação por parte do governo federal para deixar clara a aplicação da legislação, prometida pelo Ministério do Trabalho, não tem previsão para sair. No entanto uma circular interna, emitida no fim do ano passado e destinada a servidores que atuam com rescisões de contratos de trabalho, dá uma diretriz do que pensa o governo federal sobre o assunto.
Entre as principais questões que estão sendo discutidas na Justiça trabalhista envolvendo a nova lei estão itens como: a partir de quando o trabalhador tem direito ao acréscimo no aviso prévio, quando o prazo do direito começa a ser contado, se há diferença na proporcionalidade para quem tem 2 anos e 2 meses ou para quem tem 2 anos e 9 meses, por exemplo, e se vale tanto para o empregado como para empregador.
a avaliação de magistrados ouvidos pelo G1, parte das dúvidas poderia ser dirimida com uma regulamentação do Executivo, mas eles creem que deverá ser a Justiça quem preencherá as lacunas dessa nova lei.

Quem tem direito?
A circular 10/2011, de 27 de outubro de 2011, assinada pela Secretaria das Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, destaca que a contagem do acréscimo de tempo deverá ser feita a partir do “segundo ano completo” de empresa. Com isso, só teria direito a 3 dias a mais o trabalhador que tivesse pelo menos 2 anos e 1 dia de serviço.
“O acréscimo de que trata o parágrafo único da lei somente será computado a partir do momento em que se configure uma relação contratual de 2 anos ao mesmo empregador”, diz a circular.
O desembargador André Damasceno, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) – que inclui o Distrito Federal e Tocantins –, discorda da interpretação dada na circular do ministério.
“Não existe proporcionalidade pela forma que está na lei. [...] A lei diz que, até 1 ano, tem direito a 30 dias. A partir do segundo ano, 1 ano e 1 dia pelo menos até 2 anos completos, já tem direito a 33 dias.”
Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Blair, doutor em Direito Constitucional, o tempo adicional é garantido a todos com mais de 1 ano de empresa. Para ele, o que pode gerar dúvidas é a questão da proporcionalidade, se o trabalhador com 1 ano e 1 dia de empresa tem o mesmo direito que outro com 1 ano e 9 meses, por exemplo.
“Essa questão, se não for regulamentada em um decreto, acredito que vai acabar sendo resolvida pelo Poder Judiciário com o sistema de cômputos proporcionais, como acontece com as férias e o 13º. A tendência é pela proporcionalidade." Para ele, a circular do Ministério do Trabalho é uma “medida cautelosa na ausência de critérios” para evitar multar empresas que não pagarem o aviso prévio proporcional para empregados com menos de 2 anos de serviço.
Já o magistrado Germano Siqueira, diretor de assuntos legislativos da Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), concorda com a circular do governo. “Essa é uma interpretação que explicita bem o sentido da lei. Com o segundo ano completo virão mais 3 dias somados aos 30 iniciais. É claro que, além de uma regulamentação que explicite isso, deve haver ampla divulgação pelo Ministério do Trabalho e pelos sindicatos”, diz Siqueira.

Quando o direito começa?
De acordo com o juiz trabalhista Rogério Neiva, da 20ª Vara do Trabalho de Brasília, a maioria das reclamações sobre novo aviso prévio que já entraram nas varas trabalhistas se refere ao período a partir do qual o direito começa: se vale para contratos de trabalho em andamento na publicação da lei ou o tempo superior só começa a ser considerado a partir da publicação – uma pessoa com 20 anos de empresa demitida 1 dia depois da publicação já tem direito ou os 3 dias por ano começam a ser contados depois que a lei foi publicada, por exemplo.
A circular interna do ministério diz apenas que o direito começa a valer para quem entrar de aviso prévio a partir da publicação. “Eu levo em consideração o prazo a partir da publicação da lei, mas a lei não disciplinou nada. [...] Esse é um assunto ou do poder Legislativo, para que discipline em uma nova lei a partir de quando produz efeito, ou do poder Judiciário, enquanto intérprete da lei. O Executivo não pode criar direitos nem obrigação, pode dizer como cumpre e isso simplesmente não resolveria esse ponto que, na minha opinião, é o principal questionamento”, afirma Neiva.
O magistrado destaca que o aviso prévio proporcional é uma questão sensível porque a partir dele são feitos cálculos de outros direitos, como férias, 13º salário e FGTS.

Trabalhador também tem que cumprir aviso maior?
O texto original da CLT – de 1943 – não previa o aviso prévio proporcional, termo que foi incluído na Constituição de 1988 no artigo 7º, que trata apenas dos direitos do trabalhador. Para alguns juristas, isso indica que o trabalhador não deve ser obrigado a cumprir aviso prévio superior a 30 dias ou ressarcir o empregador. Essa também é a interpretação do Ministério do Trabalho na circular do ano passado.
O desembargador Andre Damasceno, do TRT-10, discorda dessa tese e crê que trata-se de um direito de mão dupla. “A CLT que continua vigente fala tanto do empregado como do empregador. A interpretação é de que é um direito das duas partes.”
Damasceno afirma que uma regulamentação por decreto “ajudaria a direcionar a solução”, mas afirma considerar “mais provável que o tema seja pacificado na Justiça.”
Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Sebastião Vieira Caixeta, argumenta que “interpretações equivocadas” da nova lei podem gerar “insegurança”. “Não nos parece razoável que uma lei para regulamentar um dispositivo da Constituição que trata do direito do trabalhador se aplique a ele. O trabalhador não tem que dar aviso superior. [...] Tem um problema de redação e [o texto] poderia ter sido melhor elaborado.”
Ele afirma que um decreto presidencial sobre o tema poderia deixar o direito “bem às claras”. “A nova lei pode levar a acionamentos na Justiça de tema que, talvez com um decreto, não gerassem necessidade de discussão judicial.”

Fonte: G1

RS tem primeiro registro de 0ºC no ano e formação de geada, diz Inmet


Mínima do estado foi registrada em Bom Jesus nesta terça (1).
Em Lagoa Vermelha, no Nordeste do estado, geou forte.

Geada no amanhecer em Cruz Alta (Foto: Reprodução/RBS TV)
Geada no amanhecer em Ijuí (Foto: Reprodução/RBS TV)

Conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas caíram ainda mais nesta terça-feira (1) em todo o Rio Grande do Sul. A mínima pela manhã foi de 0ºC em Bom Jesus, na Serra. Foi o registro mais baixo do ano. Já em Cambará do Sul fez 0,4ºC, enquanto em São José dos Ausentes a mínima foi de 1ºC. Além disso, a formação de geada que também era prevista ocorreu em alguns pontos.
De acordo com o Inmet, a formação de geada foi forte em Lagoa Vermelha, no Nordeste, onde pela manhã os termômetros marcaram 2,6ºC. Nas cidades de Santa Maria (mínima de 4,4ºC) e Passo Fundo (2,3ºC) também geou, mas em intensidade considerada moderada e fraca, respectivamente.
Na Região Noroeste, ao menos dois pontos tiveram a ocorrência de geada. Em Ijuí, onde não há estação de medição do Inmet, as câmeras da RBS TV captaram campos cobertos por uma fina camada de gelo. De acordo com o 8º Distrito de Meteorologia do Inmet, novos registros ainda podem ser confirmados até a tarde.
A primeira forte geada do ano ocorreu em Bom Jesus, no final de março, quando campos e carros ficaram cobertos por cristais de gelo.

Geada no amanhecer em Cruz Alta (Foto: Reprodução/RBS TV)
Campos ficaram cobertos por uma fina camada de gelo em Ijuí (Foto: Reprodução/RBS TV)

Outras cidades com menos de 3ºC:
Bento Gonçalves: 1,8ºC
Quaraí: 1,5ºC
Erechim: 1,5ºC
Vacaria e Santa Rosa: 2ºC
Cruz Alta e Alegrete: 2,1ºC
Frederico Westphalen: 2,2ºC
Lagoa Vermelha: 2,8ºC

Fonte: G1

Moto japonesa 'levada por tsunami' aparece no Canadá


Harley-Davidson tem placa de Miyagi, uma das áreas mais afetadas pela tragédia do ano passado.

Container abandonado que abrigava a moto também guardava tacos de golfe (Foto: BBC)
Container abandonado que abrigava a moto
também guardava tacos de golfe (Foto: BBC)

Uma motocicleta Harley-Davidson com placa japonesa foi encontrada na costa oeste do Canadá, e suspeita-se que tenha parado ali depois de ser levada pelo tsunami que afetou o nordeste do Japão em março do ano passado.


A moto foi achada pelo canadense Peter Mark em 18 de abril, enquanto ele andava por uma praia do Estado de Colúmbia Britânica - separado da costa japonesa por 7 mil quilômetros de mar.
'Você nunca sabe o que vai encontrar quando sai para passear. E de vez em quando encontra algo de outro mundo', disse ele à TV canadense CBC.
A Harley-Davidson tem placa registrada na prefeitura de Miyagi, uma das áreas mais atingidas pelo terremoto seguido de tsunami.
O container abandonado que abrigava a moto também guardava tacos de golfe, ferramentas e equipamentos de camping.
Segundo a CBC, o consulado japonês em Vancouver está agora tentando localizar o dono da moto, para descobrir se ele está vivo.

Consulado japonês em Vancouver está agora tentando localizar o dono da moto (Foto: BBC)
Consulado japonês em Vancouver está agora tentando localizar o dono da moto (Foto: BBC)

Fonte: G1

Em busca de 'proteção total', airbags evoluem do par à dezena


Airbag central, que oferece dupla proteção e estreia no Chevrolet Traverse e outros SUVs da GM
Airbag central, que oferece dupla proteção e estreia no Chevrolet Traverse e outros SUVs da GM

Quando, no começo dos anos 1990, os carros de grande produção nos Estados Unidos, Europa e Japão passaram a vir equipados de série com um par dianteiro de airbags (bolsas infláveis), já se sabia que era apenas o começo de uma longa escalada para melhorar a segurança passiva.

Não se tratava de uma tecnologia barata e jamais poderia dispensar o uso dos cintos de segurança. A associação dos dois dispositivos já salvou milhares de vidas e diminuiu a severidade dos ferimentos em acidentes.

Automóveis caros permitem ampliar o número de airbags e estes foram evoluindo. Adotaram-se bolsas laterais para os ocupantes dos bancos dianteiros, depois para os dois passageiros junto às portas traseiras e, por fim, cortinas infláveis no teto dos dois lados.

Também se criou proteção para os joelhos do motorista. Então, dependendo de como se olham as cortinas (em geral bisseccionadas), até 11 bolsas podem equipar modelos do segmento superior (numa contagem caolha).

A ideia não é parar por aí. Já se estudaram uma bolsa no assoalho, à frente dos pedais, e outra central para veículos que transportem apenas dois passageiros atrás (essa mais viável), sugerida pela Toyota. Recentemente, a Ford colocou, de início no SUV Explorer, cintos de segurança com bolsas embutidas para dois passageiros do banco traseiro.

A TRW desenvolve o dispositivo no teto como alternativa para desocupar o volume na parte do painel em frente ao passageiro, onde fica uma bolsa de grandes dimensões. O airbag do motorista é menor, embutido no volante.

Porém, há o perigo de um forte choque lateral do lado oposto ao do motorista. Sendo o acidente do mesmo lado dele, há proteção da estrutura do carro, além do airbag lateral e de cortina que protegem torso, coluna cervical e cabeça. No caso de colisão na lateral direita do automóvel, o motorista é arremessado de forma violenta para o meio do carro.

A Administração Nacional de Segurança de Tráfego nas Rodovias (NHTSA, em inglês), órgão do governo americano encarregado de pesquisas e de avaliação de segurança passiva de veículos novos, explicitou os riscos dessa categoria de acidente. Entre 2004 e 2009, após investigar desastres fatais, concluiu que 29% dos motoristas morreram mesmo protegidos por cinto e airbag frontal.

Essa constatação levou a GM e a Takata a criar a segunda bolsa de ar lateral embutida no lado interno do banco do motorista.

Há espaço suficiente entre os dois bancos dianteiros para que se proteja também o acompanhante, embora se saiba que, na maior parte do tempo, só há o motorista a bordo. SUVs e crossovers são problemáticos, pois seu centro de gravidade e assentos elevados tendem a desequilibrar bastante o corpo numa batida lateral.

Em três anos de desenvolvimento se estudou e se patenteou o novo airbag, levando em conta o invólucro, a capacidade de amortecimento e retenção do corpo em simulações de acidentes com bonecos, além da posição relativa dos ocupantes. O dispositivo está pronto para equipar lançamentos do ano-modelo 2013, à venda em meados de 2012.

Não à toa que os escolhidos, inicialmente, são todos crossovers médios (na realidade, grandes para o padrão do resto do mundo): Chevrolet Traverse, Buick Enclave e GMC Acadia. E, claro, de preços elevados.

Fonte: UOL Carros

Pernambuco paga R$ 14 milhões extras por estádio após atraso de empreiteira na obra


Em janeiro de 2010, quando o governo de Pernambuco assinou a Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo de 2014, comprometeu-se a entregar a Arena Pernambuco, estádio que será utilizado no Mundial, em dezembro de 2012.

Já na última sexta-feira, assumindo que a obra, do jeito que está indo, não ficará pronta antes de julho de 2013, o secretário estadual da Copa, Ricardo Leitão, anunciou que vai haver a contratação de mais 2.000 funcionários, para que o estádio seja entregue em fevereiro de 2013, a tempo de ser utilizado na Copa das Confederações, em junho do mesmo ano. O secretário só não informou o custo extra pelo atraso. Nem ele, nem ninguém. Um fato, porém, é inconteste: quem vai pagar é o povo de Pernambuco. É o que admite o secretário executivo de relações institucionais de Pernambuco, Gilberto Pimentel. Segundo ele, o custo extra será incluído no cálculo da contraprestação que o estádio pagará à empreiteira Odebrecht por, no mínimo, 30 anos após a conclusão da obra.

Atualmente, este valor tem um teto máximo de R$ 3,99 milhões por ano. Pelo contrato entre Governo de Pernambuco e empreiteira, o Estado vai pagar R$ 389 milhões à Odebrecht assim que a obra acabar (e não R$ 382 milhões, conforme está estava escrito, até a publicação desta reportagem, na página oficial da empresa). Depois, seriam mais R$ 119 milhões ao longo dos 30 anos. Agora, será mais. Quanto mais? "Isso ainda está estudo, terão que ser feitos cálculos", diz o secretário.

Mas o governo não imagina sequer uma ordem de grandeza deste valor? "Ah, sim, mas seria leviano eu revelar isso agora", completa Pimentel, como se leviano não fosse anunciar um plano de aceleração de uma obra que está atrasada sem dizer quanto isso vai custar ao contribuinte.

É possível estimar este custo, porém. São 2.000 novos trabalhadores a se somar até o fim de novembro aos 3.000 já existentes. O menor salário pago pela Odebrecht aos operários da obra é de R$ 876. Segundo o engenheiro Márcio Soares da Costa, fundador do Instituto de Auditoria de Engenharia do Ceará, em média, os encargos trabalhistas pagos por empresas de construção civil correspondem a 100% do valor do salário. Assim, cada novo funcionário da Arena Pernambuco deverá custar, no mínimo, R$ 1.752 por mês.

De novembro deste ano a fevereiro de 2013, nova promessa de data de entrega da obra, são quatro meses. Ou seja, os 2.000 operários gerarão um gasto extra de R$ 14 milhões, isso sem considerar as contratações escalonadas que serão feitas até novembro, em um ritmo não informado pela Odebrecht nem pelo Estado de Pernambuco.

E por que a obra está atrasada? Para começar, o contrato entre governo e empreiteira para a execução da obra, assinado em 15 de junho de 2010, já prevê que a construtora têm que entregar o estádio em até três anos após esta data. Ou seja, cinco meses após assinar a Matriz de Responsabilidades da Copa, Pernambuco já desistia de fazer valer a sua assinatura.

De qualquer forma, a própria empreiteira estipulou o prazo de abril de 2013 para entregar a arena. E por que atrasou em relação a esta data, perguntou o UOL Esporte à Odebrecht. A CDN, empresa de comunicação contratada pela empreiteira para intermediar suas relações com a imprensa, afirmou que a construtora não iria responder, e que a pergunta deveria ser feita ao governo de Pernambuco, que, por sua vez, também não respondeu.

Um dos motivos pode muito bem ter sido as quatro greves por que já passou a obra, conforme admite Marcos Lessa, presidente da empresa montada pela Odebrecht para tocar a empreitada. "A greve afeta bastante o cronograma. Nós temos um prazo apertadíssimo. Isso realmente pode prejudicar o andamento para a Copa das Confederações", disse o executivo, em janeiro deste ano, quando a obra passava por sua última paralização.

Na greve anterior, no início de novembro do ano passado, o motivo fora a forma como a Odebrecht lidou com as reivindicações dos trabalhadores. A empreiteira demitiu dois funcionários da arena que eram membros da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) porque eles teriam incitado os trabalhadores a fazer greve. A demissão dos operários, junto com denúncias de assédio moral supostamente praticados pelo responsável pela segurança do canteiro, levou os funcionários a decretar greve.

À época, a empresa explicou ao UOL Esporte: "Os dois empregados membros da Cipa foram demitidos por justa causa, por cometimento de flagrante ato de indisciplina, quando, no último dia 31 de outubro, instigaram os colegas a paralisarem a obra da Arena da Copa, sem nenhuma razão plausível".

A demissão por justa causa seria a única via possível para a demissão, já que membros da Cipa gozam de estabilidade no emprego. Mas, para Ana Amélia Mascarenhas Camargos, professora de Direito do Trabalho da PUC-SP e sócia do Mascarenhas Camargos Advogados, as demissões, da forma como foram descritas pela empreiteira, foram ilegais. "A Lei de Greve (Lei nº 7889 de 1989) garante, em seu artigo 6º, o direito ao grevista de empregar meios pacíficos para convencer seus colegas a aderir à greve", explica a professora. A Odebrecht já desligou 303 operários da obra do estádio pernambucano desde novembro do ano passado.

Na última segunda-feira, o UOL Esporte perguntou à Odebrecht se haveria aditivo no contrato da obra para aumentar o valor devido pelo Estado à construtora em virtude das novas contratações, necessárias também em virtude dos atrasos gerados pelas greves de seus trabalhadores. A reportagem foi informada que, por tratar-se de uma PPP (parceria público-privada), o contrato não poderia ser aditado no valor a ser pago à empreiteira.

Informação, no mínimo, imprecisa, a julgar pelo que revelou o secretário Gilmar Pimentel e pelos dois aditivos por que já passou o contrato. O primeiro deles, de 21 de dezembro de 2010, permite, inclusive, que o valor de R$ 3,99 milhões da contraprestação que receberá a empreiteira por 30 anos possa ser recalculado para cima.

É que o governo de Pernambuco, quando assinou o documento, comprometeu-se a garantir que os três principais clubes de Recife (Santa Cruz, Náutico e Sport) jogariam suas 60 principais partidas por ano na Arena Pernambuco, pagando aluguel à empreiteira. Ocorre que os três times possuem estádios próprios, e não estão dispostos a se comprometer assim.

Então, o governo, como tem que cumprir o que assinou com a Odebrecht, ao contrário do que ocorre com a Matriz de Responsabilidades, foi obrigado a admitir, em aditivo contratual: "O Estado de Pernambuco reconhece a existência de risco razoável de os três principais clubes de futebol pernambucanos não formalizarem, de imediato, o comprimisso firme de utilizarem a Arena Pernambuco em suas 60 melhores partidas por ano, frustrando a condição de eficácia prevista na cláusula 71.1, item II, do contrato".

Assim, caso o lucro da Odebrecht não seja o esperado nas próximas três décadas, quem vai pagar a conta é o povo pernambucano.

Mãe de óctuplos declara falência nos EUA, três anos após parto polêmico


Nadya Suleman, de 36 anos, já tinha seis filhos quando óctuplos nasceram.
Parto em 2009 a tornou celebridade; ela diz pretender 'começar do zero'.

Nadya Suleman, em foto de maio de 2010 (Foto: Damian Dovarganes/AP)
Nadya Suleman, em foto de maio de 2010
(Foto: Damian Dovarganes/AP)


Nadya Suleman, a mulher de 36 anos que se tornou famosa em 2009 após dar à luz a óctuplos nos Estados Unidos, declarou falência por não poder lidar com um conjunto de dívidas que chegam a US$ 1 milhão, informaram a TV americana E! News e o jornal local "Orange County Register".
Suleman recorreu ao Capítulo 7 da Lei de Falências dos EUA para obter proteção legal frente a seus credores e "começar do zero", segundo declarou.
"Tive que tomar decisões difíceis. Tenho que fazer o que é melhor para meus filhos", disse Suleman, cujos bens declarados chegam a US$ 50 mil.
A mulher é mãe de 14 filhos - já tinha seis quando teve os óctuplos - e recentemente posou nua para uma revista em troca de US$ 8 mil, embora no passado já tenha recebido uma oferta para inclusive protagonizar um vídeo pornográfico em troca de pagar a hipoteca de sua casa.
Atualmente, a casa onde Suleman mora com seus 14 filhos, situada no condado de Orange, no sul da Califórnia, está à espera de ser leiloada após um embargo por falta de pagamento das mensalidades. O leilão será realizado no dia 7 de maio.
Nadya Suleman se submeteu a um tratamento de fertilidade que a transformou em mãe de óctuplos em janeiro de 2009, o que imediatamente provocou um tremendo interesse midiático nos EUA pelo êxito clínico e abriu um debate sobre a ética da reprodução assistida.
Suleman já tinha sido mãe de seis crianças por fecundação in vitro, e quando voltou a ficar grávida já se encontrava em uma delicada situação econômica.
O parto de óctuplos concedeu um status de estrela midiática a Suleman, e inclusive lhe permitiu protagonizar seu próprio programa de televisão.

Fonte: G1

Jovem sobrevive após cair de 20 m durante festival musical na Austrália


Cena ocorreu em festival musical em Sydney.
Queda foi filmada por um cinegrafista amador.

Um jovem subiu em um andaime de quase 20 metros de altura durante um festival musical em Sydney, na Austrália, mas acabou caindo ao tentar se exibir para o público. A cena foi registrada por um cinegrafista amador (assista), segundo o jornal inglês "Daily Telegraph".

Homem caiu do andaime ao tentar se exibir para o público. (Foto: Reprodução)
Homem caiu do andaime ao tentar se exibir para o público. (Foto: Reprodução)

Apesar do susto, o homem não só sobreviveu à queda como escapou sem ferimentos graves. "O homem passou pela segurança e subiu o andaime. Por sorte, escapou sem ferimentos graves", informou a polícia.

Jovem subiu em um andaime de quase 20 metros de altura durante um festival musical. (Foto: Reprodução)
Jovem subiu em um andaime de quase 20 metros de altura durante um festival musical. (Foto: Reprodução)

Fonte: G1

Mulher deixa hospital, para em farmácia e se envolve em acidente


Carro em que ela estava foi atingido por táxi na Zona Oeste de São Paulo.
Idosa de 72 anos foi socorrida em estado grave.

Um carro que saía de uma farmácia na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, na Zona Oeste de São Paulo, foi atingido por um táxi na madrugada desta terça-feira (1º). Sete pessoas ficaram feridas – entre elas uma mulher de 72 anos que havia saído do hospital e parado para comprar remédios.
A mulher foi socorrida em estado grave pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital das Clínicas. Outras três pessoas que estavam no carro tiveram ferimentos leves.
No táxi, além do motorista, havia dois passageiros. Eles foram atendidos no pronto-socorro da Lapa, sem gravidade.

Fonte: G1

Banda parisiense toca na Augusta, e integrante é presa


A rua Augusta, famosa na noite paulistana pela agitação e pelas diversas manifestações culturais, parou na madrugada desta terça-feira (1) para ver uma banda parisiense, que iniciou seu "show" na esquina da rua Matias Aires. A apresentação rapidamente reuniu uma pequena e animada multidão, mas acabou pouco depois, com a intervenção da Polícia Militar.

A banda Dumb and Brass, que se autodenomina "a fanfarra mais dinâmica e festiva de Paris desde mais de 20 séculos" começou a tocar por volta das 23h45 da segunda-feira. "Somos quase todos estudantes de engenharia. Formamos a banda na faculdade e tocamos em várias cidades da Europa. No Brasil pela primeira vez, vamos nos apresentar em vários lugares, inclusive na Virada Cultural de São Paulo", disse o brasileiro Stéfano Demari, um dos integrantes do grupo musical.

Após levantar a galera com uma versão de "Sexual Healing", a Dumb and Brass resolveu descer, sempre tocando, em direção à Praça Roosevelt, na região central - pois já havia sido alertada de que o barulho iria atrair a presença da polícia. Mas a banda, formada por 12 músicos, percorreu apenas uma quadra. Na esquina da Augusta com a Peixoto Gomide, foi parada pelos policiais.

Uma das integrantes do grupo - cujo nome Demari não soube informar -, foi presa por desacato, sob vaias do público. A polícia mandou que os músicos seguissem para o Masp, onde poderiam tocar. O grupo subiu em direção à avenida Paulista, acordando os moradores da rua Frei Caneca e trazendo a fila de fãs recentemente conquistados. Como o Masp ainda estava muito longe, os músicos resolveram ficar na esquina da Paulista com a Frei Caneca mesmo. A animação ainda continuava às 2h e prometia ir até o sol raiar - desde que a polícia permitisse, claro.

Viciado em sexo descreve processo difícil em busca de cura


O lançamento do filme Shame, do diretor Steve McQueen, na Europa e nos Estados Unidos esquentou a discussão sobre o vício em sexo. No filme, o personagem interpretado por Michael Fassbender se encontra frequentemente com prostitutas e tenta conquistar todas as mulheres que encontra.

Nesta quarta-feira, um programa produzido pelo canal britânico BBC Three traz a história de um viciado em sexo na vida real. Aos 27 anos, o comediante e apresentador de TV Jeff Leach diz que quer enfrentar o problema, após ter mantido relações sexuais com mais de 300 mulheres. Leia o depoimento de Leach abaixo.

"Eu sou um conquistador, e para ser sincero, costumo ser bem-sucedido, tendo relações sexuais com mais de dez mulheres por semana, mas agora estou em uma missão para mudar.

Quero ver se consigo manter uma relação séria. Preciso descobrir o que tenho feito de errado.

Ver toda mulher como uma possível aventura sexual me deixa infeliz, me cansa e faz eu me sentir vazio e superficial, além de solitário.

Agora que estou me aproximando dos 30 anos, meus amigos estão se casando e eu percebi que não posso continuar assim para sempre. Dizem que, em média, um homem britânico tem cerca de 13 parceiras sexuais em sua vida e as mulheres, apenas sete. Eu destoo bastante desses números.

O que eu percebi é que a minha atitude em relação ao sexo não é normal. Já tendo resolvido a maior parte dos aspectos problemáticos da minha vida com relação à minha tendência a vícios - minhas experiências com álcool e drogas - este parece ser o último desafio a ser enfrentado.

Eu não quero morrer sozinho e quero ser pai. Para descobrir mais sobre mim mesmo, conversei com ex-amantes para descobrir por que não consigo ser um homem de uma mulher só.

Como já tive relações sexuais com mais de 300 mulheres, recebi muitos telefonemas, e-mails e mensagens de Twitter e Facebook. Ex-namoradas, ex-casos e mulheres com quem encontrei uma vez apenas me enviaram mensagens de apoio, demonstraram uma vontade verdadeira de me ajudar nessa jornada.

Minha ex-namorada Nicola me chamou de egocêntrico.

'Você era muito egoísta, fez eu me sentir desconfortável diversas vezes. Você fazia o que você queria', disse Nicola.

Claire, com quem tive o relacionamento mais longo, me disse que sempre temia acabar se magoando.

'Eu não achava que você conseguiria ser um bom namorado. Eu não queria ter um relacionamento com você. Eu não achava que conseguiria satisfazer você como namorada e manter seu interesse. Além disso, se você me traísse, eu ficaria destruída', disse Claire.

Essa foi dura. Quantas vezes antes será que minhas namoradas pensaram: 'Em vez de dizer que gosto dele, prefiro afastá-lo para me proteger'?

Outra ex-namorada, também chamada Clare, disse que nunca mostrei um lado vulnerável. Eu tenho medo de me machucar como aconteceu com meu primeiro amor. Mas como eu faço para conseguir ser vulnerável de novo?

Até agora, eu limitei meu tempo com cada amante. Me encontrava com uma menina e fazia ela se sentir o centro das minhas atenções por uma noite apenas para então desaparecer por duas ou três semanas. Dessa forma, conseguia manter a distância.

Quando fui ver Paula Hall, uma psicoterapeuta especializada em sexualidade e relacionamentos, ela me explicou os sinais.

'Vício em sexo é qualquer comportamento sexual que fica fora de controle. Se você está agindo de forma sexual e não sabe mais qual é o benefício para você ou por que você está fazendo isso, se você se arrepende do que fez, mas continua repetindo o comportamento, você provavelmente é um viciado', disse ela.

Eu me lembro de ter uma infância muito feliz com minha família, viajar de férias e meu pai me colocar em seus ombros e meus pais tendo um bom relacionamento. Aí, a partir dos sete ou oito anos de idade, tudo o que me lembro é deles brigando.

Hall acredita que grande parte do meu comportamento sexual se deve a meu medo de intimidade.

'Você usa isso para se manter fora de um relacionamento. Mantendo múltiplas relações o tempo todo, você não aposta todas as suas fichas no mesmo lugar', diz Hall.

O que aprendi é que meu estilo de vida tem uma data de validade limitada. Eu quero que as mulheres pensem: 'Sim, ele é um ser sexual, mas sua natureza aventureira não impede que ele seja um cara legal, capaz de amar e ser amado.'

Percebi que até eu estar feliz comigo mesmo e me amar isso não vai ser possível, então vou me concentrar nisso.

Acabou sendo muito mais difícil que imaginei. Mergulhar em problemas de infância com uma psicoterapeuta e deixar uma multidão de ex-namoradas rejeitadas dizer onde errei certamente me deixaram deprimido.

Mas o processo me deu energia renovada para controlar meus desejos sexuais e estabelecer novas amizades com mulheres.

Estou no caminho de entender por que sou do jeito que sou e por que sinto os desejos incomuns que tenho como viciado.

Pode ser que eu nunca consiga me curar dessa doença - e, acreditem, é uma doença - mas agora posso me olhar no espelho sabendo que tive a coragem de tentar melhorar a situação."

Nasce um bebê por hora nos EUA com sintomas de vício, diz estudo


Em média, um recém-nascido com sintomas de dependência passa 16 dias no hospital
Em média, um recém-nascido com sintomas de dependência passa 16 dias no hospital

A cada hora, nasce um bebê, nos Estados Unidos, com sintomas de dependência de opiáceos, segundo um estudo publicado na revista científica da "American Medical Association".

Entre 1999 e 2009, triplicou o número de recém-nascidos com síndrome de abstinência no país, devido a um grande aumento na incidência de grávidas viciadas em substâncias legais e ilegais derivadas do ópio.

Segundo os autores do estudo, baseado em dados de mais de 4.000 hospitais, grande parte do problema é o vício em remédios para dor, entre eles oxicodona e codeína. Só em 2009, 13,5 mil bebês teriam nascido no país com síndrome de abstinência neonatal.

Vício
Logo após o nascimento, a bebê Savannah Dannelley teve de ficar internada na unidade neonatal de um hospital em Illinois, ligada a máquinas que monitoravam sua respiração e batimentos cardíacos.

Ela chorava muito, tinha diarreia e dificuldade de se alimentar, problemas típicos em bebês com abstinência. Alguns também têm problemas respiratórios, baixo peso e convulsões.

Sua mãe, Aileen, de 25 anos, parou de tomar analgésicos no início na gravidez, substituindo os remédios por metadona sob supervisão médica.

Agora, tanto ela como a bebê passam por um tratamento para combater o vício.

"É muito duro, todo dia, emocionalmente e fisicamente", disse Aileen Dannelley à agência Associated Press.

Altos custos
Não se sabe ao certo quais são os impactos de longo prazo para a saúde de bebês que nascem com sintomas de dependência, mas reagem bem durante as primeiras semanas de vida.

Algumas pesquisas científicas, mas não todas, apontam um risco mais alto de problemas de desenvolvimento.

O que fica claro, segundo o novo estudo, é que os custos médicos são muito mais altos com bebês que nascem com o problema.

"Bebês com síndrome de abstinência neonatal precisam de hospitalizações iniciais mais longas, frequentemente mais complexas e mais custosas", conclui o estudo.

Em média, um recém-nascido com sintomas de dependência passa 16 dias no hospital, comparado com apenas três para os demais bebês.

Para Stephen Patrick, um dos autores da pesquisa, "os opiáceos estão se tornando um grande problema nos Estados Unidos".

Marie Hayes, da Universidade do Maine, diz que em 85% dos casos de bebês com síndrome de dependência, as mães eram viciadas em remédios normalmente vendidos com receita médica e, em poucos casos, as mães eram dependentes de heroína ou estavam tomando remédios por necessidade, após um acidente de carro, por exemplo.

Um editorial da revista que acompanha o estudo diz que enquanto "os opiáceos oferecem um controle de dor superior", eles também tem sido "receitados de forma exagerada, desviados e vendidos ilegalmente, o que cria um novo caminho para o vício em opiáceos e um problema de saúde pública materna e infantil".

Carro com material radioativo é encontrado no Rio de Janeiro


Policiais militares localizaram na madrugada desta terça-feira o carro que carregava o material radioativo selênio-75, na Cidade Alta, em Cordovil, zona norte do Rio de Janeiro. Os policiais chegaram ao local após receber uma denúncia anônima e encontraram o carro trancado e abandonado.

Segundo a polícia, estiveram no local os bombeiros do GOPP (Grupamento de Operações com Produtos Perigosos), técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear e da empresa Arctest que transportava o selênio-75. Após todos os procedimentos de segurança, eles constataram que a caixa com o material radioativo estava intacta.

O carro que carregava o material radioativo foi roubado por volta da meia-noite de sábado (28), próximo ao Trevo das Missões, na rodovia Washington Luís, na altura de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Cinco homens armados abordaram o carro e renderam dois funcionários da empresa que viajavam no veículo, que transportava a substância.

Fonte: Folha.com

Cigarros terão preço mínimo de R$ 3 a partir de hoje



Entra em vigor nesta terça-feira (1º) a Lei do Preço Mínimo, que proíbe a venda de cigarros por preço inferior a R$ 3 e pune os infratores com apreensão de mercadorias, proibição de comercializar cigarros por cinco anos e, dependendo da origem do produto, processo criminal.

Para garantir o cumprimento da nova legislação, foi lançada na última semana, uma campanha educativa, que tem como principal objetivo informar a população sobre os riscos de infringir a lei e quais os benefícios de cumprí-la.

De acordo com as entidades e empresas participantes da campanha, o comércio deve registrar aumento do faturamento, já que hoje cerca de 30% dos cigarros vendidos são ilegais. Para a sociedade, segundo as entidades, significará maior investimento em obras e serviços públicos, devido ao aumento na arrecadação de impostos. Atualmente, em função do comércio ilegal de cigarros, o país deixa de recolher R$ 2 bilhões em tributos.

Campanha
Serão investidos R$ 5 milhões na iniciativa, com a distribuição de cartazes, adesivos, anúncios e folhetos explicativos em mais de 400 mil pontos de venda de cigarro em todo o país,

Participam da campanha a Souza Cruz, a ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação), ETCO (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial); Abip (Associação Brasileira da Indústria de Panificação), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo), FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação) e o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes).

Fonte: UOL Economia

Um ano após a morte de Bin Laden, especialistas veem debilidade em política de segurança dos EUA


Em 1º de maio de 2011, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciava em cadeia nacional que o ex-líder da rede Al Qaeda Osama bin Laden havia sido morto em uma operação realizada por forças de elite norte-americanas em uma base militar em Abbottabad, perto de Islamabad, capital do Paquistão. O corpo teria sido lançado ao mar.

Um ano depois da morte, especialistas ouvidos pelo UOL avaliam que os desafios a serem enfrentados no âmbito da segurança internacional seguem os mesmos. E apontam debilidades na atuação dos EUA.

“O problema da segurança internacional continua no mesmo pé, porque quando Bin Laden foi morto já não representava nada do ponto de vista da ação internacional. A morte dele foi um gesto de importância simbólica para os Estados Unidos”, afirma Tullo Vigevani, professor de Relações Internacionais da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Marília (SP).

Professor de Relações Internacionais da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Reginaldo Nasser tem a mesma opinião. “Depois do 11 de Setembro, Bin Laden passou a ser o maior inimigo dos EUA, portanto era esperado que a Al Qaeda reformulasse o seu modo de operar, e que ele passasse a ser apenas uma liderança política. Então, a morte dele não alterou em nada a atuação da rede. Foi uma vitória apenas em termos simbólicos, já que [o ex-presidente dos EUA George W.] Bush havia personificado a luta contra o terrorismo na figura de Bin Laden.”

Esta personificação ocorreu após os atentados de 11 de Setembro de 2001, contra as Torres Gêmeas do World Trade Center (WTC), em Nova York, e o Pentágono, na Virgínia, que deixaram mais de 3.000 mortos e desencadearam a guerra do Afeganistão um mês depois.

No ano passado, o presidente Obama anunciou que os EUA vão retirar todas as suas tropas do Afeganistão até o final de 2014. Mas a decisão tampouco tem ligação com a morte de Bin Laden, segundo os professores.

Vigevani diz que a discussão sobre a retirada do Afeganistão “é muito anterior à operação que matou Bin Laden” e, além disso, está ligada “aos resultados eleitorais [do pleito presidencial] de novembro”, em que Obama busca a reeleição pelo Partido Democrata.

Debilidade
A própria operação que matou Bin Laden, há um ano, demonstrou um aspecto frágil dos EUA, segundo Nasser. “Eu vejo, no fundo, uma fraqueza. Quer dizer, a maior ameaça ao mundo não tinha telefone, internet e estava rodeado de mulheres e crianças. Os EUA mandaram a elite da elite para pegar um homem debilitado e desarmado. Isso só simboliza que Bin Laden não era mais nada [para a Al Qaeda e em termos de segurança internacional], e denota a fraqueza dos EUA no sentido da legitimidade, pois alardeiam princípios que eles próprios não cumprem, como prezar pelo julgamento de pessoas.”

Vigevani conclui que, nesta guerra, “os métodos clássicos de ação militar não produzem resultados”. “Os Estados Unidos precisam reformular sua política externa em médio ou longo prazo. Não é possível ganhar uma guerra onde a oposição local é grande. O balanço [de 11 anos de ocupação militar] é que a intervenção norte-americana está fadada ao fracasso”.
Nasser, por outro lado, acredita que os EUA perceberam que “não tinham como ganhar esta guerra”, pois a atuação do Taleban junto à população é muito forte. “Alguns grupos dentro do Taleban praticam atos terroristas, mas o partido tem vínculos fortes com o território, com as tribos locais e a população afegã. A Al Qaeda não tinha isso, era uma rede que vinha de fora e hoje está muito fraca no país. Os EUA se viram confrontados com o Taleban, e não com a Al Qaeda, e perceberam que não tinham como ganhar essa guerra”.

Os últimos atentados perpetrados pelo Taleban em Cabul evidenciam o quanto está fracassando a ocupação militar. “É impressionante ver o Taleban atacando embaixadas [norte-americana e britânica] e sedes da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] na própria capital. Para fazer isso, o grupo tem que estar bem-estruturado e contar com o apoio da população. É uma mensagem clara às forças militares ocidentais, dizendo para irem embora”, continua Nasser.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Não me culpem pela morte de Whitney", diz Bobby Brown


Bobby Brown, ex-marido de Whitney Houston, é preso por suspeita de dirigir bêbado; advogada nega acusações
Bobby Brown, ex-marido de Whitney Houston, é preso por suspeita de dirigir bêbado; advogada nega acusações

Bobby Brown, o ex-marido de Whitney Houston, revidou as alegações de que era responsável pela cantora ser viciada em drogas e que tinha de alguma maneira desempenhado um papel na morte dela, induzida por cocaína, em fevereiro.

"Não fui eu que levei Whitney para as drogas, de maneira alguma", disse Brown em uma entrevista que será transmitida esta semana no programa "Today", da rede de televisão norte-americana NBC. "Não sou a razão de ela ter partido", acrescentou.

Whitney, de 48 anos, foi encontrada morta na banheira de um hotel em Beverly Hills no dia 11 de fevereiro. As autoridades descreveram a morte como afogamento acidental induzido pelo uso de cocaína e doença cardíaca. Pó branco e parafernália relacionada a drogas foram encontradas no banheiro onde ela morreu.

A cantora falara publicamente sobre uma longa batalha contra a cocaína, maconha e crack, principalmente durante seu tempestuoso casamento com Brown, que durou 15 anos. Eles se divorciaram em 2007, mas alguns fãs e parentes de Whitney culparam Brown por sua morte prematura.

Em sua primeira entrevista para a televisão desde a morte da cantora, Brown, de 43 anos, disse ao apresentador do "Today", Matt Lauer, que estava livre das drogas há sete anos e ficou triste ao saber que Whitney estava usando cocaína.

"Eu fiquei triste... porque, você sabe, eu estou livre dos narcóticos pelos últimos sete anos -eu achava que ela estava, você sabe, eu não sabia que ela ainda estava lutando com isso. Mas ao mesmo tempo, você sabe - escuta, é uma luta dura", disse.

Brown disse que as drogas faziam parte da vida de Whitney antes de ele a conhecer em 1991. "Eu fumava maconha, eu bebia cerveja, mas não, não fui eu que levei Whitney para as drogas, de maneira alguma", disse.

"Então essa era uma parte da vida dela antes de vocês ficarem juntos?", perguntou Lauer.

"Bem, bem antes. Sim... é só, é só inexplicável - como alguém possa, você sabe, (dizer que eu) a viciei em drogas. Eu não sou a razão de ela ter partido", respondeu Brown.

Brown disse que Whitney tinha "um brilho ao redor dela" quando ele a viu pela última vez, uma semana antes de ela morrer. Ele estava em um restaurante jantando com a filha deles, Bobbi Kristina.

"Ela apenas parecia estar em um bom lugar", disse ele sobre a cantora de "I Will Always Love You".

Fonte: UOL Música

IR 2012: para evitar multa, mande a declaração mesmo incompleta, diz Receita


Quem ainda não entregou a declaração de Imposto de Renda deve fazer o envio mesmo que não tenha todos os dados em mãos e corrigir as informações depois, por meio de uma retificadora. A orientação é do supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita Federal, Joaquim Adir.

O prazo de envio da declaração termina às 23h59min59seg desta segunda (30). O objetivo de enviar a declaração, mesmo que incompleta, é evitar o pagamento da multa por atraso, que é de no mínimo R$ 165,74 e pode chegar a 20% do imposto devido.

O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, diz que quem não enviou o documento deve prestar atenção também ao horário de funcionamento dos bancos, para o caso de ter imposto a pagar.

Nesta segunda-feira, vence o prazo de pagamento do valor total (para quem tem de pagar menos de R$ 100) e da primeira cota (para quem deve mais de R$ 100 e quer parcelar).As agências abriram hoje, mas o horário varia conforme a cidade. Em São Paulo, por exemplo, o funcionamento dos bancos é das 10h às 16h. O pagamento também pode ser feito pela internet. Os bancos, porém, só costumam aceitar pagamento de impostos na web até por volta das 21h.

"Quem deixar para enviar a declaração às 23h e tiver imposto a pagar pode não conseguir fazer o pagamento", diz Joaquim Adir.

Imposto pago a menos resultará em multa
Na teoria, quem não conseguiu juntar todas as informações suficientes para enviar a declaração a tempo pode preencher apenas os dados pessoais. O ideal, no entanto, é que pelo menos os dados referentes aos rendimentos e às deduções sejam todos incluídos.

"Com esses dados, o contribuinte já poderá saber se terá imposto a pagar e qual o valor", diz o advogado tributarista Samir Choaib.

Caso o contribuinte envie a declaração incompleta agora e, depois, ao mandar a retificadora, perceba que na verdade o imposto devido era mais alto, terá de pagar a diferença com multa e juros.

Segundo Joaquim Adir, da Receita Federal, a multa diária corresponde a 0,33% do valor devido e será calculada retroativamente. O valor terá acréscimo, ainda, de juros, calculados de acordo com a Selic acumulada até o mês anterior ao do pagamento, mais 1%.

Será preciso emitir uma nova guia de pagamento no programa de envio da declaração.

Caso o contribuinte pague o imposto e, ao enviar a retificadora, descubra que pagou mais do que devia, poderá receber o valor de volta de duas formas. Se ele optou pelo parcelamento, o desconto deverá ser feito nas cotas seguintes. Também é preciso emitir uma nova guia.

Se ele pagou de uma vez só, poderá pedir a restituição à Receita. Deverá, para isso, preencher um formulário no site do órgão.

Retificadora poderá ser enviada a partir de quarta (2)
Nesta terça-feira (1º), o programa de envio da declaração de Imposto de Renda ficará inativo. Quem não tiver enviado a declaração ou precisar enviar uma retificadora poderá fazer isso a partir das 8h da quarta (2).

Para fazer o pagamento da multa por atraso, o contribuinte terá de acessar, no programa, o campo "Declaração - Imprimir - Darf de Multa por Entrega em Atraso".

No UOL Economia, é possível encontrar um passo a passo do preenchimento e do envio da declaração. A ferramenta mostra como baixar o programa e preencher, página por página, dados pessoais, informações sobre dependentes e sobre salários, por exemplo.

Tire suas principais dúvidas sobre Imposto de Renda

Quem precisa declarar
  • Em 2012, precisam entregar a declaração de Imposto de Renda os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 23.499,15. Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte superiores a R$ 40 mil também precisa fazer o envio, entre outras situações

Dependentes
  • Podem ser declarados como dependentes o marido ou a mulher do contribuinte, além de filhos e enteados de até 21 anos. Podem ser considerados dependentes também pais, avós ou bisavós que tenham tido rendimentos, tributáveis ou não, de até R$ 18.799,32 em 2011

Deduções
  • Despesas médicas, contribuição à previdência oficial, despesas registradas no livro-caixa e pensões alimentícias podem ser deduzidas independentemente do valor. Outras deduções têm limites, como aquelas com dependentes (R$ 1.889,65 por dependente) e educação (R$ 2.958,23 por pessoa ou dependente, ao ano)

Modelo
  • O contribuinte que opta pelo modelo simplificado abre mão das deduções previstas na lei em troca do desconto de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração (limitado a R$ 13.916,36). O contribuinte que opta pelo modelo completo pode lançar todas as deduções previstas na lei, como educação, saúde e previdência, sem limite no valor da soma delas

Prazo
  • Quem for enviar a declaração pela internet deve ficar atento ao prazo: o documento deverá ser enviado até as 23h59min59seg desta segunda (30). Se a entrega for feita em disquete, é preciso ir até uma agência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal dentro do horário de funcionamento


Fonte: UOL Economia