sábado, 19 de maio de 2012

Madonna contrata sósias para ela e para Lourdes Maria durante turnê de MDNA

Além de suas cinco sósias, Madonna também contratou uma para a filha Lourdes Maria, que a acompanhará na turnê MDNA, com início no dia 29 de maio em Tel Aviv


Lourdes Maria e Madonna

Madonna (53) já está precavida para a sua nova turnê mundial, MDNA. A cantora contratou cinco sósias dela e uma de sua filha, Lourdes Maria (15), para acompanhá-las nas viagens e despistar fãs e os paparazzi.
Segundo uma fonte do jornal americano Daily Star, a sugestão para que ela contratasse uma sósia também para a filha foi do pai da menina e ex-marido da cantora, Carlos Leon. “Carlos sugeriu que ela contratasse uma sósia para Lourdes para tirar a pressão da adolescente”, disse.
A fonte ainda revelou que elas se divertiram procurando a garota perfeita para passar por Lourdes. “Ela acha legar ter uma sósia porque faz com que ela se sinta importante”, contou.
A turnê MDNA tem início em Tel Aviv, Israel, no dia 29 de maio.

Fonte: UOL Caras

Correria em shopping durante tremor em Montes Claros


Segundo os bombeiros, foram recebidas mais de 300 ligações.
UnB informou que intensidade pode chegar a 4 graus na escala Richter.

As imagens de uma câmera do circuito interno de um shopping popular registraram a correria no momento do tremor de terra neste sábado (19) em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. Várias pessoas assustadas foram para o meio da rua. De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram recebidas mais de 300 ligações desde às 11h, mas não houve registro de feridos.
De acordo com o chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Barros, a intensidade pode ter ficado entre 3,6 e 4 graus na escala Richter.
Ainda segundo Barros, universidade ainda não teve acesso a medição precisa da intensidade porque houve uma interrupção na recepção dos dados uma hora antes do tremor. A UNB informou que está analisando a possibilidade dos dados estarem em outras estações.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o tremor foi sentido às 10h50 e durou cerca de 3 segundos. Ainda segundo a corporação, alguns imóveis sofreram rachaduras e a Defesa Civil está ajudando nas vistorias.
Os bombeiros de Montes Claros informaram que houve aproximadamente 40 solicitações para vistorias em edificações que sofreram algum tipo de rachadura. A Universidade Estadual de Montes Claros e o Shopping Popular estão entre elas.
Foram registradas solicitações nos seguintes bairros: Vila Atlântida, Nova Morada, Centro, São José, Vilage, Bela Paisagem, Vila Áurea, Todos os Santos, Santos Reis, Renascença, Maracanã, Vila São Francisco de Assis.
Em nota divulgada às 16h40, o Governo de Minas Gerais informou que equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar (PM) estão trabalhando no sentido de atender às demandas relativas ao tremor de terra ocorrido em Montes Claros e que helicópteros da PM e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente já foram deslocados para a cidade.
A Defesa Civil disse que duas casas foram interditadas para vistoria, pois correm risco de desabamento.
Montes Claros fica a 417 quilômetros de Belo Horizonte.

Fonte: G1

Dieta rica em açúcar afeta memória, alerta estudo


Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo nesta terça-feira (15) no Journal of Physiology, demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias.

Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alimentaram dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose - um ingrediente comum em alimentos processados - e água potável durante seis meses.

Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos-graxos ricos ômega-3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.

Antes do início da ingestão de açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas depois de ingerirem a solução doce para ver como se saíam.

"Os animais que não tomaram DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade sináptica", afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia na Escola de Medicina David Geffen, na UCLA.

"Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes", acrescentou.

Uma análise mais detalhada nos cérebros dos ratos revelou que aqueles que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue e regula a função cerebral.

"Uma vez que a insulina consegue penetrar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar os neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", disse Gomez-Pinilla.

Em outras palavras, comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamentos e emoções.

"A insulina é importante no corpo para controlar o açúcar no sangue, mas pode desempenhar um papel diferente no cérebro, onde parece afetar a memória e o aprendizado", disse Gomez-Pinilla.

"Nosso estudo demonstra que uma dieta rica em frutose afeta tanto o cérebro quanto o corpo. Isto é algo novo", acrescentou.

"Nossas descobertas ilustram que o que você come afeta como você pensa", emendou Gomez-Pinilla.

"Ingerir uma dieta rica em frutose a longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações. Mas adicionar ácidos-graxos ômega-3 nas refeições pode ajudar a minimizar os danos", acrescentou.

O xarope de milho rico em frutose é comumente encontrado em refrigerantes, condimentos, molho de maçã, comida de bebê e lanches processados.

Ao ano, o americano médio consome mais de 18 quilos de xarope de milho rico em frutose, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Bono, funcionários e grafiteiro: veja quem lucra com o IPO do Facebook


Rede social começou a vender suas ações na bolsa de valores.
Cantor Bono Vox está na lista dos que ganharam com o IPO.

O Facebook começou a negociar suas ações na bolsa de valores de Nova York. O papel está sendo vendido por US$ 38, o que rendeu US$ 16 bilhões à rede social. A companhia está avaliada em US$ 104 bilhões.

Veja quem são as pessoas que devem lucrar com a abertura da companhia:

Sheryl Sandberg, de 42 anos, saiu do Google para coordenar as operações do Facebook em 2008. Formada em Harvard, como Zuckerberg, é a chefe de operações da empresa. No ano passado, recebeu cerca de US$ 31 milhões, mais do que o próprio Mark. Ela teria cerca de 1% das ações da companhia, ou US$ 1,04 bilhão (com a empresa avaliada em US$ 104 bilhões).

Peter Thiel: Primeiro grande investidor externo do Facebook e cofundador do PayPal, o bilionário tem 44,7 milhões de ações que poderão passar a valer mais de US$ 2 bilhões. Os documentos apresentados pelo Facebook antes do IPO revelaram que Thiel tinha 2,5% da companhia (os dados são anteriores ao IPO). Em maio de 2004, o Thiel liderou a primeira rodada de investimentos no Facebook no valor de US$ 500 mil.

Bono: Até o cantor, vocalista do U2, por meio de sua Elevation Partners, pode lucrar com a entrada da rede social na bolsa. A empresa pagou US$ 120 milhões por uma fatia do Facebook em 2010.

Funcionários: O Facebook também usa ações como forma de remuneração de seus funcionários. Segundo a Reuters, pode haver mais de 1 mil pessoas destinadas a receber mais de US$ 1 milhão em ganhos quando a empresa abrir seu capital.

David Choe: O grafiteiro foi pago com ações para decorar o escritório de Zuckerberg, na primeira sede da empresa, em 2005, e poderá entrar para o time de milionários. Segundo o jornal “The New York Times”, David Choe deve receber US$ 200 milhões com a estreia da rede social no mercado de ações.
Ele poderá ganhar a mesma quantia que o artista Damien Hirst, que teve sua pintura leiloada por US$ 200 milhões, em 2008, pela Sotheby, um recorde para a casa de leilões.

IPO
O Facebook apresentou seus documentos para realizar o IPO ao órgão regulador dos mercados norte-americano no início de fevereiro. A faixa de preço inicial de ações estimada pela companhia foi de US$ 28 a US$ 35, mas o valor acabou aumentando para uma faixa de US$ 34 a US$ 38 e estabelecido no número mais alto. Nesta semana, a empresa também anunciou que oferecerá 25% a mais de ações do que havia previsto.
Durante o período, Mark Zuckerberg, o fundador e CEO da empresa, também teve que responder a críticas envolvendo a aquisição do Instagram, por US$ 1 bilhão, e da startup Glancee. O executivo foi criticado por, segundo o "Wall Street Journal", ter negociado a aquisição do Instagram por conta própria e avisado o conselho da companhia da movimentação apenas no dia 8 de abril -- a compra foi divulgada na imprensa no dia 9 de abril.
Entre as instituições envolvidas na oferta do Facebook estão Morgan Stanley, JP Morgan, Goldman Sachs, Bank of America, Barclays e Allen & Co. O banco de investimentos brasileiro Itaú BBA também está entre os coordenadores do IPO do Facebook.

História
O Facebook foi fundado em fevereiro de 2004 nos dormitórios dos alunos na Universidade de Harvard por Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Dustin Moskovitz e o brasileiro Eduardo Saverin que, de acordo com o livro "O Efeito Facebook", ainda possuiria 5% da empresa após disputa judicial. Já no meio de 2004, a rede social recebeu sua primeira rodada de investimentos, feita por Thiel, no valor de US$ 500 mil. O nome inicial do site era Thefacebook.
Atualmente a empresa tem sua sede em Menlo Park, na Califórnia, e 3.200 funcionários.

Fonte: G1

Brasileiro cofundador do Facebook pode ser impedido de entrar nos EUA


Eduardo Saverin renunciou à cidadania norte-americana. 
Para senadores, decisão foi 'manobra' para evitar pagamento de impostos.

O brasileiro cofundador do Facebook, Eduardo Saverin, que renunciou à sua cidadania norte-americana, foi acusado por dois senadores dos Estados Unidos nesta quinta-feira (17) de tê-lo feito para evitar impostos sobre os lucros do Facebook nos mercados de ações.
"É enfurecedor ver alguém vender o país que o recebeu de braços abertos, protegeu-o, educou-o e ajudou-o a se tornar milionário", disse o senador Charles Schumer à imprensa. "Queremos impedir esse estratagema".
Em entrevista ao “The New York Times” (acesse aqui), publicada na quarta-feira (16), Saverin negou ser um playboy, como é visto na rede social, onde aparece abraçado com mulheres bonitas e bebendo champanhes caros. “É um equívoco”, disse ao jornal. "Eu tenho um Bentley [carro]. E eu realmente saio. Mas prefiro não entrar em detalhes pessoais”.
Em uma nota enviada por seu porta-voz, Saverin disse que pagará "centenas de milhões de dólares em impostos ao governo norte-americano".
"Eu paguei e continuarei a pagar quaisquer impostos sobre tudo que lucrei enquanto cidadão norte-americano", diz a nota. "É lastimável que minha escolha pessoal tenha gerado um debate público, baseado não em fatos, mas somente em especulação e informações falsas".
Saverin disse que sua decisão de renunciar à sua cidadania norte-americana e se mudar para Cingapura se baseou somente "em meu interesse em trabalhar e viver em Cingapura, onde resido desde 2009".
O Facebook vai levantar bilhões de dólares numa oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) que poderia gerar grandes impostos, estimados em 67 milhões de dólares, sobre o ganhos de Saverin, que ainda é parcialmente dono da empresa.
Brasileiro, Saverin foi educado nos Estados Unidos e se tornou um cidadão norte-americano. Durante seus estudos universitários, ele foi cofundador do Facebook junto a Mark Zuckerberg e outros.
Saverin vive hoje em dia em Cingapura, cuja legislação não inclui impostos sobre ganhos de capital. O imposto a longo prazo sobre ganhos de capital nos Estados Unidos é de, no mínimo, 15%.
Schumer e o senador Bob Casey, ambos membros do Partido Democrata, disseram que vão propor legislações com o fim de atacar o que veem como uma maneira de expatriados evitarem impostos.
A lei presumiria que expatriados com patrimônio de US$ 2 milhões ou mais, cujo valor médio pago em impostos tenha superado US$ 148 mil nos últimos cinco anos, renunciaram a sua cidadania com o objetivo de evitar impostos.
Esses expatriados de alta renda teriam uma chance de provar o contrário ao Internal Revenue Service (a Receita Federal dos EUA), mas, se não forem bem sucedidos, teriam de enfrentar taxação de 30% em futuros ganhos sobre investimentos, não importando onde residam.
Caso não paguem esses impostos, seriam proibidos de reentrar nos Estados Unidos.

Fonte: G1

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Alvos de rumores, Massa e Senna encabeçam lista de ameaçados da temporada da F-1


Sem o mesmo brilho de seus companheiros de equipe no começo da temporada, os únicos pilotos brasileiros no grid da Fórmula 1 correm o risco de ser trocados durante o campeonato. Felipe Massa, da Ferrari, e Bruno Senna, da Williams, já são alvos de rumores de substituição e irão pressionados para as próximas corridas do ano.

A temporada 2011 da Fórmula 1 mostrou que começar o campeonato empregado não garante ninguém até o fim do ano. Daniel Ricciardo, por exemplo, ganhou a vaga de Narain Karthikeyan na Hispania ao longo do campeonato. O próprio Senna se beneficiou da situação, herdando o lugar de Nick Heidfeld na Lotus Renault e correndo as oito últimas provas como titular.

Agora, é o brasileiro quem está ameaçado. Senna tem 14 pontos e ocupa a 13ª colocação no Mundial de Pilotos. Seu companheiro de Williams, o venezuelano Pastor Maldonado, venceu o Grande Prêmio da Espanha e pulou para a nona posição, com 15 pontos a mais.

O desempenho de Senna fez o ex-piloto Mika Salo dizer que o brasileiro será trocado por Valtteri Bottas, reserva da Williams, ainda neste ano.

“Frank Williams elogia muito Valtteri e diz que ele deveria estar nas corridas. Perguntei quando e ele falou que não ia demorar. Li nas entrelinhas que Bottas correrá nesta temporada”, declarou Salo, em entrevista à televisão finlandesa MTV3.

Situação semelhante à de Senna vive o também brasileiro Felipe Massa. O piloto da Ferrari ocupa a 17ª colocação no Mundial de Pilotos, com apenas dois pontos conquistados. Enquanto isso, Fernando Alonso, seu companheiro na escuderia italiana, soma 61 e está na vice-liderança, atrás de Sebastian Vettel apenas nos critérios de desempate.

Para piorar a situação de Massa, o brasileiro não ficou na frente de Alonso em nenhuma das corridas deste ano. Por isso, vários pilotos surgem como possibilidades para a Ferrari, como Sergio Pérez, Paul di Resta, Nico Hulkenberg e Jérôme D’Ambrosio.

Depois do 15º lugar de Massa no Grande Prêmio da Espanha, disputado no último domingo, a Ferrari divulgou uma nota demonstrando certa insatisfação, o que aumentou os rumores.

“Em Montmeló, Felipe foi muito infeliz na corrida e na classificação, mas todos esperam uma mudança de direção já no GP de Mônaco”, afirmou a escuderia.

WILLIAMS NEGA A SAÍDA DE BRUNO SENNA

Apesar dos rumores, Christian Toto Wolff, dono de 15% das ações da Williams e empresário de Valtteri Bottas, negou que seu cliente possa ocupar a vaga de Bruno Senna na escuderia nas próximas corridas da temporada. “Essa história é besteira. Neste momento, precisamos ajudar Bruno e apoiá-lo. Temos um trabalho para ser feito e precisamos continuar fazendo-o da maneira correta”, declarou o dirigente.

FERRARI NEGA A SAÍDA DE FELIPE MASSA

Assim como a Williams, a Ferrari também se posicionou para desmentir a saída de Massa, que tem contrato até o fim da temporada, da escuderia. A equipe italiana disse que foi mal interpretada na nota que divulgou sobre a atuação do piloto brasileiro no Grande Prêmio da Espanha. “Alguém arrumou uma boa oportunidade em promover o enésimo candidato a substituir Felipe: dessa vez, Jérôme D’Ambrosio”, ironizou a construtora.

Fonte: UOL Esporte

Etiqueta avisa no caixa do supermercado se produto está vencido


Uma série de novas tecnologias promete melhorar a vida dos consumidores nos supermercados nos próximos meses. Entre elas, estão etiquetas que avisam, no caixa, se o produto já venceu e códigos, outras mostram o preço em tempo real nas prateleiras e ainda há as rastreiam a origem dos produtos.

A empresa Toledo do Brasil criou um código de barras que alerta sobre o vencimento do produto caso ele chegue ao caixa depois de passada sua validade.

As novas etiquetas colocadas em produtos pesados por uma das balanças da marca Filizola também levam a informação da data de validade. A venda será impedida, no caixa, se o produto chegar até lá vencido.

Os novos códigos prometem não só proteger a saúde do consumidor como beneficiar também os supermercados, uma vez que a venda de produtos vencidos é crime, segundo o Código de Defesa do Consumidor. O comerciante flagrado vendendo ou mantendo produto vencido no estoque pode ser multado e até preso.

O controle de preços também está se aprimorando. A RR Etiquetas lançou uma etiqueta eletrônica que exibe preços em tempo real nas gôndolas. O dispositivo é controlado e conectado ao caixa por radiofrequência, evitando divergências de preços.

Produtos rastreados para mostrar sua origem

O setor de supermercados tem investido cada vez mais, também, no sistema de rastreabilidade de produtos, que até agora era mais comum na carne bovina.

A Nutrimar Pescados criou um sistema de rastreabilidade de camarões, que permite que se descubra uma série de informações como a localização da fazenda produtora e o responsável técnico pela produção, por exemplo.

Já a Itaueira implementou um código de rastreabilidade em melões, que dá acesso a informações como o local onde ele foi plantado e quando foi colhido.

A reunião de informações detalhadas como essas beneficia o consumidor porque exige um maior controle de qualidade por parte do produtor. Favorece também os próprios produtores porque a rastreabilidade costuma ser requisito para a realização de exportações.

Fonte: UOL Economia

Cantora Donna Summer morre aos 63 anos, diz site


Show de Donna Summer para mostrar a turnê do disco Crayons em São Paulo
Show de Donna Summer para mostrar a turnê do disco "Crayons" em São Paulo

A cantora Donna Summer morreu na manhã desta quinta-feira (17), aos 63 anos, informou o site TMZ. Ela sofria de câncer e estava vivendo na Flórida.

Donna Summer esteve no Brasil em 2009 com a turnê do disco "Crayons", seu primeiro de inéditas em 17 anos, cujo single "Stamp Your Feet" colocou a cantora novamente no topo da parada norte-americana. As músicas novas deixaram de lado a disco music de 30 anos atrás, que fez de Donna Summer um ícone pop, e soaram mais próximas de faixas de cantoras que frequentam as paradas atuais, como Rihanna, Beyoncé ou Pink.

Boa parte do sucesso de Donna Summer nos anos 1970 é dividido com o produtor italiano Giorgio Moroder, com quem a cantora gravou sucessos como "Last Dance", "Love to Love You Baby", "I Feel Love" e "Bad Girls", entre outras.

O trabalho da dupla ajudou a definir a era disco e serve até hoje de influência para nomes da música eletrônica que bebem na fonte do estilo, como o produtor norueguês Lindstrom. A parceria com Moroder foi encerrada na década de 1980.

Donna Summer foi apelidada de "Rainha do Disco" nos anos de 1970, quando lançou série de singles de sucesso. O título, porém, foi zombado pela própria cantora em seu último disco. "Foi um jeito de rir do fato dessa imagem de rainha ter prevalecido por tanto tempo", disse ela na época do lançamento sobre a música "The Queen is Back".

A carreira de Donna Summer foi coroada com cinco Grammy, incluindo os de melhor performance vocal feminina em rock e melhor gravação dance.

Nos anos 80, Donna Summer se casou com o vocalista do grupo The Brooklyn Dreams, Bruce Sudano, com quem teve duas filhas.

Fonte: UOL Música

domingo, 13 de maio de 2012

'A Record me deu mais chances que a Globo', diz Rodrigo Faro


Rodrigo Faro está com tudo. Na semana que passou, a Record deu a ele uma terceira atração. O apresentador conversou com à coluna.

Zapping: Como surgiu o convite para o novo programa?
Rodrigo Faro: Havia conversado na Record faz algum tempo. Pensei que não tinha dado em nada, mas nessa semana soube que ganhei uma nova atração.

Zapping: Como vai ser?
Faro: Será diário e ao vivo, mas não temos o horário. Está previsto para estrear no segundo semestre. Quero buscar formatos no exterior. Trazer uma pitada de jornalismo. Eu nunca tive um programa ao vivo. Quero poder exercitar outras facetas.

Zapping: Como vão ficar suas outras atrações, "O Melhor do Brasil" e o "Ídolos"?
Faro: Vamos conversar sobre isso. Mas uma coisa eu sei: os três juntos não vai rolar.

Zapping: E sobre concorrer com Fátima Bernardes?
Faro: Caramba! Tenho só quatro anos como apresentador. É pouco, mas concorrer com a Fátima ia ser mais um motivo de orgulho, né?

Zapping: Teria tantas chances se tivesse ficado na Globo?
Faro: Com certeza não. A Record me deu mais chances.

Zapping: Existiu algum convite da Globo ou do SBT?
Faro: Não recebi proposta de ninguém. Tem só comentários, alguns elogios, mas proposta não. Estou superfeliz e tranquilo na Record.

Fonte: Folha.com

Advogado de ‘inimigos públicos’, Kakay admite: caso Carol Dieckmann atenua ‘impopularidade’



A última vez que o criminalista Antonio Carlos de Almeida ‘Kakay’ Castro abraçou uma causa popular foi há 19 anos. No já longínquo ano de 1993, ele atuou no julgamento de um grupo de jovens que espancara até a morte um adolescente de Brasília, Marco Antonio Velasco.

O caso Velasco comoveu a Capital da República. O noticiário cobrava a condenação dos assassinos. E Kakay, contratado pela família do morto, exerceu no tribunal do júri o papel de acusador. Uma exceção na biografia de um dos mais notórios defensores de poderosos abalroados por escândalos no país.

Aos 52 anos, 30 dos quais dedicados ao exercício da advocacia, Kakay especializou-se na defesa de ‘vilões’. Toma-lhes as dores com vigor tal que acaba atraindo para si, como que por osmose, a aversão que sua clientela instila na opinião pública.

“É difícil defender o inimigo público número um”, disse Kakay em entrevista ao repórter Claudio Dantas Sequeira. “Essa confusão que se faz do advogado com o crime que supostamente teria cometido o cliente é uma visão míope”, ele declarou.

Recordou-se de uma passagem doméstica: “Meu filho tinha 6 anos e em Brasília só se falava da morte do índio Galdino [queimado vivo num ponto de ônibus da cidade]. Meu filho me pediu: ‘Papai, não pega esse caso não.’ É uma visão maniqueísta, de uma criança, mas é uma realidade.”

Poucos dias depois receber procuração para cuidar da defesa de Demóstenes Torres, penúltimo indefensável a cruzar-lhe o caminho, Kakay foi chamado ao Rio por Carolina Dieckmann. A atriz chegou ao criminalista graças a amigos que têm em comum. Gente como a produtora Bia Aydar e Regina Cazé.

Súbito, Kakay passou a usufruir de exposição simultânea em duas áreas distintas dos jornais: a editoria político-policial e as colunas voltadas às celebridades. Num dia, acompanhou a atriz no depoimento que inaugurou o inquérito policial que apura o vazamento de fotos íntimas na internet. Noutro, representou o senador na sessão em que o Conselho de Ética abriu o processo que pode despi-lo do mandato.

Perguntou-se a Kakay se a causa de Carolina Dickmann serve de contraponto à encrenca de Demóstenes Torres. E ele: “Não pensei nisso, mas advogar para Carolina Dieckmann pode contrapor a impopularidade. Como eu acho que ela agiu com muita dignidade, resolvi entrar no caso.”

Acha que a difusão não consentida da nudez da atriz na web pode resultar num subproduto: “É uma causa interessante que pode ajudar no debate sobre o controle da internet, especialmente das mídias sociais. Hoje estamos diante do fenômeno dessas redes sociais que são uma mídia opressiva. O que aconteceu com essa menina é sórdido, cruel.”

Como controlar o território livre da internet? “Não defendo a criação de conselhos nem nada disso, mas não existe direito absoluto. Deve haver uma resposta rápida do Judiciário. O que inibe a criminalidade é a certeza da punição. Sites nos EUA e na Inglaterra retiraram as fotos dela 48 horas depois de um contato meu, alegando que eram ilegais e estavam causando dano à imagem da atriz. É o limite da responsabilidade.”

Mutatis mutandis, também no caso Demóstenes Kakay lida com vazamentos ilegais e nudez indesejada. Briga no STF para anular os grampos nos quais a voz do seu cliente soa em diálogos vadios com Carlinhos Cachoeira. Alega que a PF captou-os à margem da Constituição, sem pedir licença ao Supremo.

No julgamento político do Senado, Kakay parece antever o pior desfecho –ou melhor, conforme o ponto de vista: “[…] Não acho que houve quebra de decoro. Mas os vazamentos criaram esse clima de irreversibilidade, o que pressiona o Senado. É um julgamento secreto, sem fundamento e eminentemente político. Se eu ganhar no Supremo, os senadores terão cassado o mandato de um parlamentar com base em provas nulas.”

Acredita mesmo que o STF vai invalidar as escutas? “[…] O foro de prerrogativa está previsto na Constituição. O delegado da Monte Carlo admitiu à CPI que investigou o Demóstenes por dois anos, sem autorização do STF. O relatório que eles chamam de ‘casos fortuitos’ contém um ano e meio de escutas ilegais. E essas são as únicas provas que existem contra o senador.”

Para Kakay, o Brasil tornou-se a “república dos grampos.” O país atravessa “a era da insegurança”. A privacidade, diz ele, “acabou”. A arapongagem “virou profissão”. Pinta um quadro funesto: “Quando o Estado patrocina essa quebra de sigilo, é uma barbaridade. O número de grampos oficiais no Brasil é estrondoso e os não-oficiais deixariam qualquer um estarrecido. Na Monte Carlo, esqueceram que interceptação telefônica é o último recurso de uma investigação, não o primeiro.”  

A fama fez de Kakay um advogado seletivo. “De cada 20 casos que aparecem, a gente pega um.” Comanda uma banca enxuta. “Não concordo com essa americanização, essa massificação de escritórios, que chegam a ter 300 advogados. Hoje minha equipe são três advogados, além de mim.”

Diz acompanhar pessoalmente todos os casos. “Gosto do enfrentamento. Acho essa profissão do cacete.” Não tem o hábito de perguntar aos clientes se são culpados ou inocentes. “Não me preocupo com isso. Eu me interesso por casos em que acredito que se possa fazer uma defesa técnica.”

Reconhece que já advogou “para gente que matou.” Jacta-se dos resultados: “Tive cinco casos de maridos que mataram suas mulheres e absolvi os cinco. Não sou juiz. Nós, advogados criminalistas, exercemos papel fundamental para o estado democrático de direito. Essa impopularidade é o preço que se paga.”

Eleitor de Lula e amigo de José Dirceu, Kakay é apartidário na montagem do portfólio. Defende políticos “de todas as colorações partidárias.” Conta que já advogou “para cinco presidentes de partidos diferentes ao mesmo tempo.” Já bateram à porta do seu escritório: “a Roseana, o Bornhausen, o Agripino, o Arruda, o Paulo Octavio…”

A lista é tão vasta que os nomes lhe escapam. Esqueceu de mencionar ACM e José Sarney, para ficar em dois exemplos inesquecíveis. Sob Dilma Rousseff, foi contratado pelo ex-ministro pecedobê Orlando Silva (Esportes). No Cachoeiragate, além de Demóstenes, cuida da defesa do governador tucano Marconi Perillo (GO).

No mundo privado, advoga para grandes empreiteiras, bancos e banqueiros. Já defendeu Salvatore Cacciola. Daniel Dantas também já foi socorrido por ele. Em batida realizada no escritório de Dantas, no Rio, a Polícia Federal apalpou o recibo dos honorários de Kakay. Coisa de R$ 8 milhões.

Diz-se que o crime não compensa. No Brasil, não é que o crime não compensa. É que, quando compensa, muda de nome. E torna milionários os advogados que ajudam no rebatismo. Tomado pela fortuna, Kakay é, hoje, uma das principais provas de que a defesa de personagens a quem a opinião pública sonega até o benefício da dúvida pode ser uma atividade altamente compensatória.