sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Humor Tadela fechou por falta de dinheiro, diz criador

Criado em 1995, o Humor Tadela fechou. O site de humor  é um dos pioneiros na web brasileira. Foi trending topics no Twitter durante toda a última terça-feira, quando internautas ficaram lembrando experiências suas no site. O criador, Sergio Batista, de 50 anos, só havia twittado um “It´s over” (acabou) para explicar o motivo. Em entrevista a este blog, ele coloca tudo em pratos limpos: faltou dinheiro.
A crise, diz, vem desde o início: o estouro da bolha da internet, em 2000, reduziu o número de funcionários de 21 para três. Em 2008, uma invasão hacker deixou o site por três meses fora do ar e a audiência caiu. Daí veio uma dívida enorme no banco, “capaz de atravessar algumas gerações”. “Depois de perder muito dinheiro com esse negócio, resolvi fechar e tentar fazer alguma coisa mais lucrativa.”
Na entrevista abaixo, Batista conta que venderá a marca Humor Tadela para pagar funcionários, reclama da falta dinheiro para publicidade na internet, opina que a nova geração do humor na internet dificilmente irá sobreviver “por falta de receita”  e diz que é “pouco provável” que os arquivos de piadas do Humor Tadela voltem para a rede. Veja:
Por que o Humor Tadela foi fechado? Motivo foi falta de audiência, patrocínio, preço caro da hospedagem…?
O nosso modelo de negócio, baseado exclusivamente em publicidade, é um modelo fracassado. Principalmente em se falando de sites de humor, que tem de enfrentar o preconceito dos anunciantes que não querem associar a sua marca a um conteúdo irreverente e satírico. Durante esses 15 anos que estivemos no ar, enfrentamos várias crises. Costumava dizer que nos tornamos uma empresa especializada em enfrentar crises que faz piadas nas horas de folga. Chegamos a ter 21 funcionários em 1999 e 3 no ano 2000, logo após o estouro da bolha. Nessa época, tivemos que fazer tantos malabarismos para sobreviver que chegamos a tirar do ar todos os conteúdos que tinham grande audiência, porque não conseguiamos pagar o custo de hospedagem.
Tentamos várias iniciativas paralelas, como a venda de conteúdo para celulares (que foi um sucesso inicialmente), publicação da revista Humor Tadela, a MegaLojinha, um site de e-commerce, conteúdo para jornais, etc… Mas essas ações só serviram para tapar buraco. Depois de 2008, quando tivemos uma invasão de hackers e chegamos a ficar 3 meses fora do ar, a queda de audiência somada à necessidade de renovação consumiu recursos financeiros que não tínhamos e acabamos contraíndo uma dívida impagável com os bancos. Quer dizer a dívida nós pagamos, o que não conseguimos pagar foram os juros.  Depois de perder muito dinheiro com esse negócio, resolvi fechar e tentar fazer alguma coisa mais lucrativa.
Como estava a audiência atual do Humor Tadela? Quando foi o pico de popularidade do site?
Ultimamente estávamos com 1 milhão de unique visitors por mês e 20 milhões de page views mensais. Muito distantes dos 4 milhões de unique visitors e 280 milhões de pahe views que chegamos a ter em 2006. Mas, infelizmente para o nosso desespero, o sucesso de audiência nunca se reverteu  em sucesso financeiro.
Como viu a repercussão quase um mês depois no Twitter do fechamento do site?
Acho que isso reflete bem a realidade que o negócio vivia nos últimos tempos. O Humor Tadela ”era” um site legal. Embora as pessoas tivessem uma boa lembrança do site, já não estavam habituadas a visitá-lo com frequência. Fico feliz de ter feito parte da infância e da adolescência de muitos jovens de hoje. O carinho do público sempre foi a mola propulsora de nosso negócio. E, se chegamos a ter o sucesso que tivemos, o mérito é todo dele que através do boca a boca divulgou o nosso trabalho para os quatro cantos desse mundo redondo. Frequentemente recebíamos emails de brasileiros do exterior que acessavam o Humor Tadela para “matar a saudade” do Brasil. Segundo o Alexa, o Humor Tadela ainda agora era o quinto site mais acessado em Angola. Também tinhamos um público gigantesco em Portugal e Moçambique.


O Humor Tadela é um dos precursores na internet: no que você acha que ele inovou? E qual legado ele deixa?
Acho que a inovação sempre foi o nosso forte. Fomos o primeiro site de cartões virtuais no Brasil, até onde eu sei fizemos também a primeira newsletter, o Boletim do Humor Tadela, que chegou a ter quase 3 milhões de cadastrados. Em 1999, lançamos a primeira coleção de figurinhas virtuais do mundo, satirizando o sucesso dos bonequinhos Amar é com Aturar é. Na época cheguei a receber a visita de um empreendedor americano que estava prestes a lançar algo do gênero nos Estados Unidos. Também fizemos uma série de jogos exclusivos: Jogo da Bundinha, Quem Sabe, Sobe!, Leilão, Cornograma e muitos outros. E por incrível que pareça, todos eles fizeram um enorme sucesso. O nosso chat com os bonequinhos excluivos também se tornou um dos mais conhecidos do Brasil. Recebia em média 20 a 30 mil visitantes por dia. Acho que um dos motivos de nosso sucesso é ter feito tudo isso de forma bem-humorada e divertida. Quanto ao maior legado que deixamos acho que foi a dívida mesmo – que possivelmente vai ser capaz de atravessar algumas gerações.
Como você vê a oferta de sites de humor hoje no Brasil? Quais serão os herdeiros do Humor Tadela?
Acho que está cada vez mais difícil fazer humor. Parece que o povo tá perdendo paulatinamento o senso de humor. Outro dia recebi o email de uma advogada furiosa, dizendo-se indignada com as piadas de advogados que tinham no site. Dizia ela: “Embora às vezes eu achasse que vocês pegavam pesado, eu sempre adorei as piadas do Humor Tadela, mas esculachar com os advogados é o cúmulo do desrespeito com as instituições do país.” Depois dessa, cheguei à conclusão de que, na cabeça de grande parte das pessoas, fazer piadas é igual a fazer troca-troca, só é gostoso quando é a nossa vez de ficar por cima.
Eu nunca tive preconceitos em relação a fazer piadas de nenhuma minoria. Até por isso, um dos motes do Humor Tadela sempre foi falar mal de si mesmo. Queríamos com isso mostrar que, na nossa visão,  o humor sempre estava acima desses preconceitos. Mas me sentia encabulado ao fazer piadas com deficientes. Até que um dia, tive a oportunidade de ser DJ em uma festa de final de ano de crianças especiais. Ao conviver com eles aquelas poucas horas, percebi claramente que o maior sonho deles era ser tratado como uma pessoa normal. E concluí então que o meu sentimento de pena é que era preconceituoso. Afinal, pra que serve o nosso senso de humor se não pudermos utilizá-lo quando mais precisamos dele?
Admiro muito essa nova geração de talentos que está chegando para fazer humor na internet, mas a longo prazo acho que eles não vão sobreviver, a menos que consigam fontes alternativas de receita. E também tem as concorrências desleais que existem por aí, como o YouTube, para ficar num só exemplo. Nós gastamos dias para produzir uma animação e quando colocamos no ar, meia hora depois ela está no YouTube, e vai ter mais acesso lá, do que no seu próprio site. Você arca com os custos e o YouTube fica com a receita. Acho isso um modelo perverso que desincentiva a produção de novos conteúdos na internet.
Há alguma chance de o arquivo do site voltar ao ar, mesmo sem ser atualizado?
Acho pouco provável, mas não impossível.
Você tem algum novo projeto para a internet? Pode, por favor, adiantar?
Além de vender a marca e os domínios para pagar as dívidas e principalmente os salários atrasados, estou em busca de investidores para dois novos projetos: MondoPedia, a enciclopédia do pensamento e o Mooleky, um sistema totalmente inovador de monitoramento de sites, ambos de amplitude mundial. Também estou escrevendo um novo livro: Não Trabalhe, Divirta-se!, que trata basicamente de como conseguir se divertir fazendo aquilo que a maioria das pessoas detesta. Talvez um dia eu venha a escrever a história do Humor Tadela, uma tragi-comédia, cujo final todo mundo já conhece!

Fonte: Estadão.com.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Americano que puxa aviões diz que brasileiro pode brilhar no "Mais forte do mundo"

inscrito. No ano seguinte, participou da fase preliminar na África do Sul. “Ele se saiu bem”, diz.
No Brasil para atuar como garoto-propaganda de um conceito de treinamento que prega o uso de proteínas de soja na recuperação de músculos (combinada com outros tipos de proteína), Poundstone fará apresentação nesta quinta em que deverá quebrar ao meio um martelo de construção civil: “é o mais forte que o dinheiro pode comprar”. Além disso, vai enrolar um frigideira como se fosse um rocambole e promete rasgar ao meio uma lista telefônica.

ELE DESTRUIRÁ ISSO TUDO NO BRASIL

A apresentação de Derek prevê martelo rompido, lista telefônica rasgada e frigideira "enrolada"
 "Espero fazer uma apresentação que seja ao mesmo tempo divertida e segura. Não posso carregar pelo mundo algumas coisas interessantes do meu equipamento, artefatos pesados, mas vou fazer umas coisas mais simples, para quebrar o gelo, fazer as pessoas perguntarem a respeito (de sua bandeira de proteína de soja)", diz.
Vencedor de diversas competições do gênero, que submetem homens ao limite da potência física, Derek Poundstone diz que o título de mais forte do mundo é o que falta em sua carreira.
  • Reprodução Poundstone trabalha como policial em sua cidade natal nos EUA: carro adaptado para o seu tamanho
"É meu objetivo final. Já ganhei tudo o que poderia ganhar. Só me falta esse título e não vou descansar enquanto não tiver ele", declara o norte-americano, que soma um vice, um 4º e um 9º lugar nos últimos anos.
VIDA DE POLICIAL COMO "PASSATEMPO"
Quando não está levantando troncos em competições, Poundstone passa o seu tempo no departamento de polícia de Naugatuck, cidade do Estado norte-americano de Connecticut. O atleta de 142 kg e 1,86 m diz que não precisa do trabalho, mas veste o uniforme da corporação porque se diverte.
Poundstone conta que precisa de um carro modificado que comporte suas formas para poder realizar as rondas pela cidade e que já foi identificado por baderneiros que imobilizava como o "homem mais forte da América". Hora errada e lugar errado para arruaça.

EDIÇÃO DESTE ANO DO "MAIS FORTE DO MUNDO"

A edição deste ano do "The World’s Strongest Man" (O Homem Mais Forte do Mundo) acontece entre os dias 10 e 17 de setembro na Wingate University, Carolina do Norte, nos EUA.

A disputa consiste em quatro dias de atividade, com dois de descanso e mais dois dias de provas. Ao todo os atletas passam por 12 eventos, como puxar um veículo de grande porte com o corpo, levantar troncos e carregar um caminhão com objetos pesados.

Fonte: UOL Notícias

Aos 82 anos, ator de "Chaves" se pergunta: "Quem poderá me defender?"

O comediante mexicano Roberto Bolaños, 82, mais conhecido pelo papel protagonista no programa "Chaves", destacou os avanços da tecnologia e lamentou que não consiga acompanhar as rápidas mudanças do mundo atual, em uma conversa nesta quarta-feira com fãs do mundo inteiro por videochat.
O ator, que ganhou fama mundial ao interpretar os personagens Chaves e Chapolin Colorado, clássicos da TV mexicana, recentemente abriu uma conta no microblog Twitter e alcançou 1 milhão de seguidores em apenas dois meses.
Da sala da sua casa, e acompanhado de sua mulher e também atriz, Florinda --que participou com ele em muitas de suas séries-- Chaves conversou com fãs de Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Espanha e até da Índia.
"O Chapolin ajudava a todos. Agora que tenho dificuldades de caminhar, digo: quem poderá me defender?", brincou, referindo-se ao jargão do herói colorado.

Divulgação/SBT
O ator Roberto Bolaños participou de chat com fãs nesta quarta-feira
O ator Roberto Bolaños participou de chat com fãs nesta quarta-feira
Falando das novas tecnologias e de sua bem-sucedida entrada no microblog Twitter, Bolaños foi perguntado sobre como seria o programa "Chaves" na atualidade e se criaria uma conta na rede social Facebook.
"Provavelmente [estaria no Facebook], mas não aprenderia muito", disse o ator, que disse se sentir "privado de conhecer o mundo atual" por causa da velocidade das mudanças.
Bolaños afirmou que o personagem com quem mais se identifica é o Doutor Chapatín --do programa "Chapolin Colorado"--, "pela idade", brincou, mas sobretudo porque "é muito sincero", não minte e gosta de trabalhar o tempo todo.
"Neste mundo, há quem precise trabalhar o tempo todo. Eu não, eu prefiro sentir algo belo, praticar algo", explicou.
O veterano ator mexicano revelou, a pedido de um de seus fãs, o conteúdo da famosa bolsa do Doutor Chapatín, onde disse guardar "os rancores, as invejas e esses defeitos" para não deixá-los escapar, impedindo-os de "ofender as pessoas".
Outro de seus interlocutores através do videochat quis saber se o Chapolin Colorado poderia ser um herói. Bolaños respondeu que "talvez sim", porque "enfrentava todos, inclusive a sua própria patetice".
"Acho que os heróis dos filmes não são heróis. Herói é o Chapolin, porque era fraco, trôpego, tolo e o mérito é enorme porque não fazia as coisas facilmente, sofria para fazê-lo", explicou.
Bolaños disse que pretende continuar se dedicando à escrita. "Eu gostaria de seguir escrevendo por toda a vida. Adoro a criação", indicou o ator, que revelou que publicará alguns ensaios que já tem escritos.
O ator ressaltou que não há chaves para o sucesso, mas sim para o fracasso, e que a pior de todas é "tentar afagar e ficar de bem com todo mundo, isso é impossível".

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vereador diz que professores são inúteis e causa polêmica em SP

Um vereador de Jacareí, no Vale do Paraíba, interior paulista, postou na rede social Facebook críticas aos professores e à educação. Dario Bueno, do Democratas, mais conhecido como Dario Burro, escreveu que os professores são inúteis e que não gostam de dar aula. As declarações provocaram revolta na cidade.
O diretor do Sindicato dos Professores, Roberto Mendes, foi até à Câmara da cidade nesta terça-feira (9) e expôs no plenário a indignação da categoria. "Isso, no nosso entendimento é calúnia, é difamação. Então, ele deve responder pelo o que ele fala, ele é um homem público", disse Mendes.
Até esta terça-feira, não havia nenhuma representação contra o vereador na Câmara da cidade. Se isso for feito, o pedido será analisado pela Comissão de Ética e ele pode sofrer punições.
Na sessão da Câmara desta terça-feira, o vereador comentou a polêmica, disse não se arrepender dos comentários que fez e que acredita ser livre para expor suas opiniões. "Eu estou sendo sincero e ninguém espera sinceridade das pessoas, quanto menos os políticos", disse o vereador.
Se for denunciado, o vereador deve responder criminalmente pelas declarações. "Em tese, poderá configurar crime de injúria pela forma como ele fez essas declarações ofensivas, genéricas a uma categoria profissional dos professores", explicou o delegado Roberto Martins.
Neste tipo de crime de injúria, o culpado pode pegar até seis meses de detenção. O Sindicato dos Professores informou que ainda não fez uma representação na Câmara porque ainda vai se reunir para decidir que medidas tomar.
O vereador se defendeu, novamente atacando os professores. "Eu não tenho essa preocupação e creio que isso não procede. Mas, isso também demonstra o perfil autoritário do professor. Toda vez que ele é contrariado, ele quer punir quem o contraria de alguma maneira. Dentro da sala de aula, levando para a diretoria ou reprovando e fora da sala de aula levando para a delegacia ou Judiciário".

Fonte: G1

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"A Grande Esperança"


Livro A Grande Esperança
A profecia Maia de que o mundo acabará em 2012 tem preocupado muita gente.



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Governo quer criar 'super abono' para nova classe média

O governo quer criar um "super abono" salarial para garantir a renda da classe C (também chamada de a nova classe média). O objetivo é tentar evitar que essas pessoas percam o padrão de consumo obtido com a melhoria nos rendimentos nos últimos anos, sobretudo diante dos desdobramentos do cenário internacional.
Na prática, a exemplo do que foi feito com o Bolsa Família, a medida empacotará sob uma mesma marca benefícios que já são pagos aos trabalhadores de baixa renda, como o salário-família e o abono do PIS/Pasep. Para o governo, a medida será um estímulo à formalização do emprego.

'Nova classe média' obriga governo a se adaptar, diz subsecretário

Segundo o ministro Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos), as ideias serão debatidas com os ministérios da Fazenda, Trabalho e Previdência. Ontem, foram tema de um seminário organizado pela SAE em Brasília.
Segundo o secretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, a base dessa nova rede de proteção social é aumentar o número de trabalhadores na faixa entre um e dois salários mínimos (R$ 545 a R$ 1.090), melhorar as relações deles com os empregadores e reduzir a rotatividade no emprego.
"Temos uma série de pagamentos que são feitos aos trabalhadores de baixa renda e que são um incentivo ao trabalho formal. Mas eles estão dispersos em diferentes datas e são pagas por fontes diferentes", explicou.
A ideia é juntar tudo isso para mostrar ao trabalhador o ganho que esses benefícios representam no fim do mês. "Dependendo do salário, há um aumento de até 20%, o que significa muito para essas pessoas", disse o secretário, explicando que o abono, seria um estímulo à formalização e à manutenção do emprego.

Fonte: Folha.com



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Projeto de lei pede identificação de alimentos que contenham carne suína

Brasília, DF ... [ASN] Tramita na Câmara Federal Projeto de Lei número 767/2011 que pede identificação para alimentos que contêm carne suína em seus ingredientes. Recentemente o assunto foi notícia no portal da Agência de Notícias Brasil-Árabe (Anba) que destacou que o “a ideia é facilitar a vida de muçulmanos e judeus, entre outros”. Os adventistas do sétimo dia não consomem produtos de origem suína com base no que diz na Bíblia Sagrada, especificamente no livro de Levítico, capítulo 11.


O projeto, de autoria do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), tem por objetivo obrigar fabricantes de alimentos a colocarem, nos rótulos dos seus produtos, uma mensagem informando que estes contêm carne suína em seus ingredientes. Outra intenção, também, é facilitar a vida de quem, por exemplo, tem alergia à carne suína ou dos que, em função de sua religião, não podem ou optaram por não ingerir carne de porco.

O projeto de lei foi apresentado pelo deputado em março deste ano, já foi aprovado na Comissão de Defesa do Consumidor e deve passar, ainda, pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Conforme informações da agência Anba, se aprovado, não precisará passar por votação da plenária e seguirá para o Senado e depois para aprovação do Poder Executivo. A proposta prevê penalidades a quem descumprir a lei, como multa, apreensão do produto e cassação de registro junto a órgão competente.

Fonte: ADVIR

domingo, 7 de agosto de 2011

0,01% da energia da Terra vai para o Google

Um estudo realizado por Jonathan G. Koomey, professor consultor do departamento de engenharia ambiental e civil da Universidade de Stanford, mostra que o número de servidores existentes no mundo é menor do que as previsões feitas no passado. Os principais responsáveis pelos números baixos é a crise financeira de 2008 e o desenvolvimento de tecnologias como chips mais eficientes e virtualização de servidores.
A diminuição no consumo de energia contradiz uma previsão feita em 2007 feita pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA. Segundo o relatório produzido na época, a maior difusão de computadores e da internet através da população mundial iria fazer com que, em 2010, os bancos de dados mundiais usassem o dobro da energia que consumiam em 2005.
No estudo, feito a pedido do jornal The New York Times, Koomey descobriu que o aumento de consumo foi de somente 56% - somente nos Estados Unidos, a energia utilizada foi 36% superior aos números registrados em 2005.

Resultados surpreendentes

Embora o relatório não tenha sido capaz de calcular o impacto da recessão norte-americana no aumento da energia consumida, o resultado surpreende devido ao impacto cada vez maior que centros de dados têm na vida moderna. Além de serem responsáveis pelo processamento de mensagens de email, esses locais realizam funções importantes como o gerenciamento de compras online, transações bancários e desenvolvimento de relatórios coorporativos.

Outro aspecto surpreendente dos resultados é que, durante o período estudado, tecnologias como a computação através da nuvem e serviços de streaming de música ganharam muita popularidade entre os usuários da internet. Esses serviços são conhecimentos pela alta demanda de dados, o que exige a construção de servidores com tamanho considerável.
Apesar da demanda crescente de energia na área de tecnologia de informação, os servidores usados por companhias como Apple, Microsoft e Google são responsáveis por somente 1,1 a 1,5% do consumo mundial de eletricidade. Nos Estados Unidos, os números ficam entre 1,7% e 2,2% da energia gasta pelo país.

Dados da Google

Durante a produção do trabalho, Koomey conseguiu entrar em contato com a Google e obteve alguns detalhes sobre os servidores usados pela companhia, conhecida pelo sigilo nessa área. Segundo um executivo não identificado, os bancos de dados usam eletricidade correspondente a somente 1% da energia gasta por servidores em escala global. Ao todo, a companhia gasta cerca de 0,01% de toda a eletricidade produzida no planeta.
Caso as estimativas divulgadas pela gigante de buscas estejam corretas, podem confirmar a percepção positiva que a indústria tem sobre a companhia. Apesar de ser conhecida pelos imensos servidores, a Google utiliza equipamentos especialmente modificados para realizar a tarefa, ao contrário da maioria dos competidores, que aposta em dispositivos comuns e que não são especializados em nenhuma tarefa específica.

Leia mais em TECMUNDO

Maria da Penha: 5 anos depois, aplicação de lei ainda é restrita

A Lei Maria da Penha, que classifica a violência doméstica e familiar contra a mulher como uma violação aos direitos humanos, completa 5 anos neste domingo ainda com um longo caminho a percorrer para que sua aplicação seja efetiva. "Comemorar não significa dizer que estamos na plenitude do tratamento que deve ser dado às mulheres", disse a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, em seminário realizado essa semana em Brasília para debater a lei.
A ministra listou pontos que, em sua opinião, devem ser aperfeiçoados na aplicação da lei, como aumentar o envolvimento de prefeituras e governos estaduais na assistência à mulher vítima de agressão, garantir recursos para implantação de políticas para esse público e estrutura nas secretarias dedicadas a receber e acompanhar as mulheres. "A rede precisa não só receber, mas acompanhar essas mulheres. É preciso ter casas abrigo. E é preciso ter programas regionais que promovam a autonomia financeira das mulheres, para que elas não fiquem dependentes desses agressores."
O atendimento nas pequenas cidades também é apontado como um problema pela mulher que deu nome à lei. "Tudo é feito nas grandes cidades, principalmente nas capitais. As pequenas cidades ainda estão esquecidas", diz Maria da Penha, que ficou paraplégica por conta de um tiro que seu ex-marido desferiu contra ela nos idos dos anos 1980. Depois que ele tentou novamente matá-la, ela passou a buscar punição, que veio apenas em 1996, com dois anos em regime fechado. Quase dez anos depois, a repercussão deu origem à lei.
Maria da Penha também afasta um mito em relação aos casos de agressão: "Muitos dizem que os casos de assassinato acontecem quando a mulher denuncia, o que não é verdade. O assassinato ocorre quando há descaso da autoridade."
A coordenadora do Fórum de Mulheres do Distrito Federal, Leila Rebouças, também chama a atenção para o atendimento, principalmente pela pouca quantidade de delegacias especializadas em receber a mulher vítima de agressão. "Nas delegacias comuns, o atendimento é precário. Há casos de denúncias em que o atendimento é feito por homens que reduzem a situação de violência sofrida e desestimulam a mulher a dar continuidade. Todas as delegacias deveriam ter uma subseção específica para esse tipo de atendimento."
Diretor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Miguel Cançado diz que o sistema judiciário precisa se preparar para dar vazão aos processos contra agressores, sob o risco de deixar para a sociedade uma sensação de impunidade. "A lei não muda os costumes, a sociedade. Pode criar barreiras, mas não resolve a questão da violência. O que incomoda é a possibilidade de ser punido", ressalta.
Divulgação de casos é positiva
A assessora jurídica da Associação de Mulheres Empreendedoras (AME, Tatiane Araújo Pereira, diz que é comum ouvir críticas de mulheres que demonstram certa incredulidade na lei, mas diz que a efetiva aplicação é uma questão de tempo. Para ela, a primeira etapa da legislação já foi alcançada: a divulgação dos casos, que leva à conscientização das mulheres sobre seus direitos. "Os casos de violência doméstica agora são noticiados. Antes já aconteciam e ninguém sabia."

A Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça considera que a lei revelou uma demanda de mulheres em busca de seus direitos em casos de agressão que antes estava reprimida.
"Com a lei, as mulheres se sentem mais estimuladas a denunciar, porque já temos muitos casos concluídos com a punição aos agressores", disse a ministra Iriny. "Mesmo com o número de casos julgados não ser todos os que a gente queria, e mesmo ainda havendo um debate doutrinário sobre a lei, o balanço é positivo."

Há questionamentos sobre a constitucionalidade da Lei Maria da Penha sob o argumento de que feriria a isonomia ao tratar a mulher de forma diferenciada. O entendimento do secretário de Reforma do Judiciário, Marcelo Vieira, é de que a legislação trata de forma desigual os que estão em situação desigual. Uma ação sobre o tema aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal que, em outra ação relacionada à lei, em março deste ano, reconheceu sua constitucionalidade ao negar habeas corpus em favor de um acusado de agressão.
Saiba o que o artigo 7º da Lei Maria da Penha estabelece como "formas de violência doméstica e familiar contra a mulher":
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

Fonte: Notícias Terra

SP: dono esquece cão amarrado em veículo e o arrasta por 400 m

Guardas Civis Municipais da cidade de Botucatu, a 235 km da capital paulista, flagraram um cachorro sendo arrastado por um veículo na manhã deste sábado. O animal estava preso na coleira que estava amarrada no engate do veiculo.

O condutor do veículo foi abordado pelos agentes que avistaram o animal sendo arrastado por uma distância de aproximadamente 400 m. O dono do cachorro afirmou que prendeu o cão no reboque para que não fugisse, mas, na pressa, esqueceu que ele estava lá.

Segundo a Guarda Municipal, o veículo só parou após a sinalização dos agentes. O cachorro, com ferimento nas quatro patas, foi levado para o Hospital Veterinário da Unesp.

O condutor do veículo foi encaminhado para a Delegacia de Polícia onde foi registrado um Boletim de Ocorrência por abuso de animal.

Fonte: Notícia Terra

Selena Gomez termina namoro com Bieber

A atriz Selena Gomez não aprova a amizade de Bieber com os cantores de hip-hop Sean Kingston, Lil Wayne e Chris Brown.

O cantor Justin Bieber (17) e a atriz Selena Gomes (19) teriam terminado o namoro. A informação foi publicada neste sábado, 6, pelo tabloide britânico The Sun.

Segundo o jornal, a separação aconteceu porque Selena não aprova a aproximação recente de Bieber com músicos do hip-hop. O cantor tem sido visto frequentemente com Sean Kingston (21), Lil Wayne (28) e Chris Brown (22). Com o último, gravou uma música chamada Ladies Love Me.

Brown ficou conhecido por ter espancado a ex-namorada, Rihanna (23), em 2009. Wayne ficou oito meses preso por porte ilegal de arma.

Na semana passada, a polícia parou o Rolls Royce conversível em que estavam Bieber e Kingston em South Beach (Miami). Eles não estavam infringindo a lei, e foram liberados. Mas Selena não teria gostado do incidente.

Fonte: Caras UOL





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Tornozeleira eletrônica não impede fuga de presos em Estados que adotaram sistema

Apontado como solução para reduzir a superlotação das penitenciárias no país, o monitoramento eletrônico por meio de tornozeleiras ainda não se mostrou eficaz para evitar fugas e evasões nos sistemas prisionais no país.
Mesmo apresentando bons resultados na maioria dos casos, o uso das tornozeleiras também trouxe uma preocupação a mais para pelo menos quatro Estados que já adotaram ou testaram o sistema: evitar que os detentos quebrem as pulseiras e escapem.
Somente este ano foram registradas mais de 90 fugas de presos. A ineficácia em garantir a cumprimento da pena levou a Justiça do Rio a suspender o uso em novos presos, já que o índice de fuga já passa dos 10%.
Apesar de só ter sido garantida como pena alternativa com a mudança do Código de Processo Penal, há um mês, as tornozeleiras eletrônicas aos poucos se tornaram comum em alguns Estados.
Segundo o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), a responsabilidade pela implantação das tornozeleiras é exclusiva dos Estados, que têm autonomia para definirem modelo, métodos e adoção do monitoramento eletrônico.

Três Estados

O monitoramento eletrônico de presos, em todos os casos, depende da autorização das varas de execuções penais dos Estados. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) informou que atualmente cerca de 5.500 detentos estão sendo monitorados eletronicamente no país.
Segundo levantamento do UOL Notícias, apenas três Estados avançaram e usam, pós-testes, tornozeleiras em presos: Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. O preço de tornozeleira, segundo o CNJ, varia de acordo com o Estado e modelo adotado.
O valores vão de R$ 240 a R$ 600 por mês, bem menos que o custo médio de um preso, que chega a R$ 1.800. Outros Estados já fizeram testes e estão em fase final de implantação, como Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio Grande do Sul.
Todos os Estados que já utilizam a tornozeleira confirmaram que o monitoramento eletrônico apresenta vantagens, tem resultados positivos, mas não impede a fuga e a evasão de presos. O Rio Grande do Sul registrou fugas ainda na fase de testes, mas mesmo assim vai adotar o sistema por considerar pequeno o número registrado.
No Rio de Janeiro, que implantou o sistema em fevereiro, o número de fugas em apenas seis meses supera a casa dos 10% e é o maior entre os Estados. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, atualmente 230 detentos usam a tornozeleira, todos com benefício de prisão albergue domiciliar.
Desses, 24 livraram-se dos equipamentos e fugiram. O Estado não informou que ajustes serão feitos para que o número de evasões diminua. Cada tornozeleira tem um custo mensal de R$ 650.

São Paulo

Em São Paulo, onde está a maioria dos detentos monitorados do país, há um contrato assinado em setembro de 2010 que prevê o monitoramento de 4.800 presos. O sistema foi implantado por um consórcio com três empresas que vão prestar o serviço por 30 meses. As tornozeleiras foram utilizadas pela primeira vez no indulto de Natal, em 2010.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, o sistema é adotado para detentos do regime semiaberto, tanto para os que saem durante o dia para trabalhar como para aqueles que têm direito a cinco saídas temporárias por ano. Na última saída temporária no Dia das Mães, dos 1.721 reeducandos monitorados eletronicamente, 61 não retornaram (evasão de 3,54%).
A secretaria informou que cerca de 2.000 presos usam a tornozeleira para trabalhar fora das unidades “com pleno sucesso, tendo em vista que [o método] reduziu substancialmente o número de evasão”. Apesar do bom resultado, a secretaria informou que “aconteceram eventuais rupturas de tornozeleiras”.
Em Rondônia, onde foi assinado um contrato para monitoramento de 291 presos, iniciado em junho, já foram registradas duas fugas. Além disso, um preso monitorado foi pego com entorpecente, e um teve o lacre violado pela mulher após briga conjugal. Segundo o Estado, nenhuma tornozeleira foi extraviada.

Em testes

Enquanto três Estados já utilizam as tornozeleiras, vários outros estão em fase de testes ou licitação para compra dos equipamentos. O Rio Grande do Sul testou por seis meses (setembro de 2010 a fevereiro de 2011) o equipamento de monitoramento em 150 apenados de Porto Alegre e Novo Hamburgo.
Segundo a corregedoria de Justiça, nesse período, três violações de equipamentos foram percebidas, e um detento do regime aberto continua com destino ignorado. Os apenados recapturados foram flagrados praticando delitos, como tráfico de drogas e roubo.
Apesar desses registros negativos, o juiz corregedor Marcelo Mairon Rodrigues informou que o Estado avaliou positivamente o programa, e nesta sexta-feira (5) iniciou as diretrizes para iniciar a aplicação dos equipamentos em 400 detentos do regime aberto. O número de equipamentos pode chegar a mil até o final do ano. Mas a licitação dará abertura para instalação de até 4 mil equipamentos.
Primeiro Estado a testar as tornozeleiras eletrônicas no país, a Paraíba está com licitação em andamento para compra de equipamentos para presos do sistema aberto e semiaberto.
A primeira cidade a utilizar o sistema no país foi Guarabira, que testou o aparelho entre 2007 e 2010. Segundo o juiz Bruno Azevedo, o custo das tornozeleiras produzidas no Estado é de R$ 300, bem menor do que a média dos demais Estados brasileiros.
O Estado Mato Grosso do Sul informou que realizou testes e não utiliza mais o equipamento porque aguarda, para o próximo ano, uma padronização do modelo pelo Depen. O uso das tornozeleiras seria monitorar os cerca de 2.000 presos dos regimes semiaberto e aberto.

Nordeste

Em Alagoas, dez presos que passaram do regime fechado para o semiaberto fizeram testes no último mês. Segundo o juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, os resultados serão avaliados.
Ele explicou que, como o regime semiaberto está desativado há dois anos no Estado por falta de uma unidade que abrigue os detentos, o uso de tornozeleiras poderá ser utilizado como forma de controlar a estadia dos presos fora dos presídios.
Em Pernambuco, 30 detentos do regime semiaberto vão passar por testes para que a Secretaria de Ressocialização avalie e dê o “ok” para a aquisição de 2.000 tornozeleiras.

Fonte: Notícias UOL