segunda-feira, 12 de março de 2012

Comer fora de casa fica 10% mais caro em um ano; cerveja sobe 11%


SÃO PAULO – A alimentação fora de casa ficou 10,33% mais cara nos últimos 12 meses, superando a alta dos preços dos alimentos e bebidas em geral, que foi de 6,82%, de acordo com os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Dentro do item alimentação fora do domicílio, as refeições registraram alta acumulada em 12 meses de 10,46%, mas essa não foi a maior elevação. A alta mais intensa foi da cerveja, de 11,35%, e a menos intensa, de 7,07%, foi verificada nos preços dos doces.

Considerando apenas o mês de fevereiro, o consumidor que se alimenta fora de casa desembolsou 0,59% a mais. Neste caso, o destaque ficou com o cafézinho, que pesou 1,19% a mais no bolso. Depois, aparecem o café da manhã (1,07%) e a cerveja (0,92%).

Já no primeiro bimestre, a alimentação fora de casa ficou 1,81% mais cara, com destaque para Salvador, onde a alta foi de 2,83%.

No Brasil
Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, consumidores de Curitiba, Recife e Salvador foram os que mais sentiram no bolso o aumento de preços ao comer fora de casa, como mostra a tabela abaixo:

Variação do custo da alimentação fora do domicílio
CapitalFevereiroBimestre12 meses
Rio de Janeiro1,44%2,60%10,43%
Porto Alegre0,04%-0,14%11,83%
Belo Horizonte0,92%1,68%8,07%
Recife0,56%1,56%13,31%
São Paulo0,43%2,16%9,36%
Distrito Federal0,19%1,08%8,92%
Belém0,53%1,87%7,16%
Fortaleza-0,17%0,41%9,02%
Salvador1,05%2,83%13,31%
Curitiba0,24%1,49%15,07%
Goiânia0,37%1,39%11,46%
Nacional0,59%1,81%10,33%
Fonte: IBGE



Alimentação em casa
No domicílio, o Rio de Janeiro é a capital onde os preços da alimentação no domicílio mais subiram em 12 meses, com alta acumulada de 5,96%, frente à média nacional, de 4,97%.

Em fevereiro, a alimentação feita em casa ficou 0,03% mais barata, com a maior alta em Porto Alegre, de 0,77%. No acumulado do ano houve alta de 0,65%. Neste caso o destaque ficou com Belém, com aumento de 1,50%.

Fonte: UOL Economia

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