SÃO PAULO – A alimentação fora de casa ficou 10,33% mais cara nos últimos 12 meses, superando a alta dos preços dos alimentos e bebidas em geral, que foi de 6,82%, de acordo com os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dentro do item alimentação fora do domicílio, as refeições registraram alta acumulada em 12 meses de 10,46%, mas essa não foi a maior elevação. A alta mais intensa foi da cerveja, de 11,35%, e a menos intensa, de 7,07%, foi verificada nos preços dos doces.
Considerando apenas o mês de fevereiro, o consumidor que se alimenta fora de casa desembolsou 0,59% a mais. Neste caso, o destaque ficou com o cafézinho, que pesou 1,19% a mais no bolso. Depois, aparecem o café da manhã (1,07%) e a cerveja (0,92%).
Já no primeiro bimestre, a alimentação fora de casa ficou 1,81% mais cara, com destaque para Salvador, onde a alta foi de 2,83%.
No Brasil
Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, consumidores de Curitiba, Recife e Salvador foram os que mais sentiram no bolso o aumento de preços ao comer fora de casa, como mostra a tabela abaixo:
Variação do custo da alimentação fora do domicílio | |||
---|---|---|---|
Capital | Fevereiro | Bimestre | 12 meses |
Rio de Janeiro | 1,44% | 2,60% | 10,43% |
Porto Alegre | 0,04% | -0,14% | 11,83% |
Belo Horizonte | 0,92% | 1,68% | 8,07% |
Recife | 0,56% | 1,56% | 13,31% |
São Paulo | 0,43% | 2,16% | 9,36% |
Distrito Federal | 0,19% | 1,08% | 8,92% |
Belém | 0,53% | 1,87% | 7,16% |
Fortaleza | -0,17% | 0,41% | 9,02% |
Salvador | 1,05% | 2,83% | 13,31% |
Curitiba | 0,24% | 1,49% | 15,07% |
Goiânia | 0,37% | 1,39% | 11,46% |
Nacional | 0,59% | 1,81% | 10,33% |
Fonte: IBGE |
Alimentação em casa
No domicílio, o Rio de Janeiro é a capital onde os preços da alimentação no domicílio mais subiram em 12 meses, com alta acumulada de 5,96%, frente à média nacional, de 4,97%.
Em fevereiro, a alimentação feita em casa ficou 0,03% mais barata, com a maior alta em Porto Alegre, de 0,77%. No acumulado do ano houve alta de 0,65%. Neste caso o destaque ficou com Belém, com aumento de 1,50%.
Fonte: UOL Economia
Nenhum comentário:
Postar um comentário