No Rio Grande do Sul, fraudadores misturavam água e ureia com formol no alimento
A descoberta de leite adulterado no Rio do Grande do Sul tem repercutido em todo o país, inclusive na região de Presidente Prudente. Quem costuma consumir o produto está preocupado com a qualidade do leite vendido na cidade.
“Insegurança a gente tem porque tem filho e é um produto que a gente ingere muito. Isso causa uma preocupação”, comenta o segurança Alex Bruno Novaes.
Os leites adulterados são das marcas Italac, Latvida, Mu-Mu e Líder, algumas dessas marcas também são distribuídas na região. O leite Líder, por exemplo, é o que aparece em destaque em alguns pontos de vendas de Prudente.
A fraude era feita pelos transportadores no caminho entre o produtor e indústria. Antes dos caminhões partirem para a coleta diária, os fraudadores adicionavam nos tanques água e ureia com formol, substância considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como cancerígena.
A nutricionista Patrícia Zacarias explica que a pessoa não vai ter sintomas ao beber um copo de leite, mas que se for ingerido com frequência pode trazer danos à saúde.
“O formol, com o tempo, é acumulativo no organismo e ele pode desenvolver um câncer. Nos leites que foi encontrada a água contaminada a pessoa pode apresentar uma hepatite A, uma cólera, a febre tifoide e amebíase. São problemas gastrointestinais que a pessoa pode desenvolver tomando esse leite”, explica a especialista.
O SPTV entrou em contato com as empresas Italac, Mu-Mu e Líder. Por meio de nota as três disseram que foram problemas pontuais no Rio Grande do Sul e que os lotes de produtos adulterados já foram recolhidos. A reportagem também tentou falar com a Latvida, mas não teve retorno.
Clique aqui para conferir a lista dos lotes adulterados e as orientações do Procon-SP.
Fonte: iFronteira
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